UM DEDO DE PROSA COM O ARIZÃO
Na quarta-feira, logo após o final do jogo contra o Duque de Caxias, derrota com sabor de chocolate amargo, como disse o Leandro Dutra, fiquei um bom tempo observando a reação do torcedor do Goytacaz, que saia do Arizão triste, com o coração sangrando, como se acabasse de perder um ente querido. De repente uma voz, rouca e nervosa, me chama. - Dutra, você que um dia conversou com o estádio lá da sua terra, li isto em um jornal caído aqui nas minhas arquibancadas, não dá para tirar um tempo para levar um dedo de prosa comigo? – Fiquei louco ou minha sina agora é papear com cimento armado? Pensei. Bem, já que os gigantes de cimento estão se comunicando eu me rendi. – Diz aí, Arizão, o que pretende com este velho escriba? - Você, Dutra, é feliz. Viu jogadores maravilhosos em seu estádio, eu também os vi por aqui, em número bem maior, porém, como você gosta de dizer, tem sempre um porém, tenho um compromisso mais sério do que o seu Municipal, também chamado Plínio Bastos de Barros. Aqui a ...