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Mostrando postagens de maio, 2018

Papo de Copa - Palpitando sem compromisso

Copa do Mundo chegando e hoje vou fazer valer o título da nossa coluna, Papo de Bola, e falar um pouco do que penso sobre a Copa da Rússia, que começa dentro de alguns dias, 14 de junho, e tem a estreia da seleção brasileira marcada para três dias depois, contra a Suíça, adversário direto do time de Tite no quesito primeiro lugar do Grupo 5. Antes de falar da Copa, no sentido geral, uma análise do grupo brasileiro na Rússia, que, diga-se de passagem, tem apenas a Suíça como adversário de peso e qualquer resultado contra Sérvia e Costa Rica, que não seja vitória, será considerado ruim e pode complicar a classificação e a motivação para os próximos jogos caso se classifique para as oitavas de finais.  Não tenho um favorito destacado, além do Brasil e da Alemanha, favoritos sempre, temos o ótimo time da França, o forte time da Argentina, também sempre candidata principalmente por ter Messi, o melhor do mundo, a Espanha, que renovou o time e é um dos mais fortes da Europa no momento, p

O jardim, o pé de jambo, o coreto, os pássaros e o Rink

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Já escrevi por aqui, e em alguns lugares, que o Jardim de Miracema e seus bancos sempre foram meus refúgios favoritos, sempre afastado da principal passagem, me sento por ali e começo a recordar grandes momentos vividos naquela praça e naquele entorno maravilhoso e mágico.  Sentar ali, já dizia meu velho guru, Ermengildo Sollon, é um santo remédio principalmente para quem viveu intensamente o lugar e os arredores. Olhava para o Jardim de Infância Clarinda Damasceno e revia as professoras maravilhosas, não as chamávamos de "tias"  apenas de professora ou dona, sem citar nomes para não esquecer de algumas, você, que viveu este momento, faça uma reflexão e lembre de sua professora ou de algumas delas.  Por ali, nos bancos do jardim, olho o Rink e me vejo correndo atrás de uma bola seja ela de futebol de salão, vôlei ou basquete, aquele palco era sagrado para minha geração, já contei várias histórias sobre os craques que brilharem na quadra mais famosa da cidade, e que  hoje

Copa do Mundo de 1958 a 1970 o tri e a Jules Rimet em definitivo

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A Copa do Mundo está se aproximando e durante todas as copas que vi, ouvi ou li, claro, no rádio e no jornal, que normalmente chegava no dia seguinte, e o velho rádio a válvula era nossa fonte de notícias e a televisão, ainda engatinhando com seus programas esportivos, nos anos 1960, entrava de forma muito tímida como fonte de informação.  Ainda muito criança, oito anos, na Copa da Suécia, em 1958, pouco lembro, mas fatos marcantes, como os jogos finais contra França e Suécia, ainda batem na minha mente e vejo o bar do meu avô, em frente a Prefeitura, lotado e com a turma do Fórum e dos cartórios aproveitando a folga do café para ouvir trechos das transmissões via rádio dos jogos decisivos.  A do Chile, em 1962, já crescidinho, pude ouvir com amigos na calçada lá de casa, através do possante rádio do Vovô Vicente, e, se a memória não me falha, já dava para ver os gols dos jogos dos dias anteriores nos programas esportivos da TV Tupi, não com uma qualidade de imagem que temos hoje,

Nos tempos do Rink e da bola pesada

As vezes me perguntam sobre os campeonatos de futebol de salão, realizados no Rink, nos anos 60/70 e a primeira coisa que me vem a cabeça era o grande público que rodeava a quadra e os muros da quadra do Jardim de Miracema. Sim, eu, ainda jovem, me divertia nas imediações e dizia que um dia jogaria por ali e faria sucesso como Zé Bolão, o melhor goleiro do futebol de salão da terrinha, Miguel, o terrível chute certeiro, Otavinho, o mais forte chute mas sem a pontaria do Miguel, e Paulinho Leitão, o craque e um dos mais perfeitos domínios de bola da quadra do Rink.  Sentava na mureta para ver o Palmeiras jogar nas noites do meio de semana, principalmente nas férias, quando se realizavam os campeonatos, por favor não me cobrem quem eram os organizadores, não me lembro de nada sobre este assunto, mas do time do Palmeiras eu me lembro bem, tinha o Zé Bolão, no gol, Scilio Filho, beque parado, Faustino Barbi e Paulinho nas alas e Valzenir na frente se revezando com outros, como o Tonzoca

Sobre festa, saudade e decisão inteligente

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Mais um dia de intensa emoção na minha Miracema. Mais um dia de lágrimas de saudade e felicidade, claro que algumas vieram de saudade de amigos e familiares que já não estão conosco e, certamente, estariam na Rua Direita vestindo a camisa amarela do grupo, que agora ganhou um parceiro legal, a turma da camisa preta, que veio de Niterói e são tão amantes da terrinha como todos nós, os da camisa amarela.  Naquele grupo "Jardim dos Miracemenses" veio um cara que me arrancou um grande sorriso e um punhado de lágrimas, um dos mais geniais amigos  miracemenses, um craque no basquete, na música, no tênis de mesa ninguém era páreo para ele, e as vezes, já escrevi sobre isto, no futebol até nos surpreendia, mas sua grande virtude é a simplicidade e sua alegria de viver, quem conheceu o Guti Lontra sabe disto e aqui, neste parágrafo especial, uma reverência toda especial para este amigo que agora já não faz parte do rol das grandes saudades.  Saudade de verdade, doída e que deixa