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Mostrando postagens de janeiro, 2017

E... ainda falando em carnaval

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Vai chegando o carnaval,  não gosto nem de ouvir contar sobre os antigos carnavais, não só os da "terrinha" e sim de todos aqueles das cidades em que Momo reinava de verdade. Vai se aproximando a antiga festa e minhas lembranças caem naqueles momentos espetaculares que minha geração viveu em Miracema durante vários anos.  As fotos, que são publicadas constantemente nas redes sociais, nos mostram uma cidade alegre, colorida (apesar das fotos em preto e branco), cheia de charme e esbanjando energia com as marchinhas e sambas, que eram executados durante cerca de 90 dias em todas as emissoras brasileiras para que o folião, de todo país, pudessem cantar e botar pra fora toda alegria.  No meu chip da memória estão armazenados momentos inesquecíveis assistindo Zé Faca, Mané Badeco e sua turma, Claudinho, a Turma do Funil, a Escola de Samba do Chacrinha, viva Jair Polaca, mais tarde chegando a ótima Unidos no Samba e Na Cor, viva Calil Saluan Neto, e falando nestas duas escolas e em

Pão, pizza, bacalhau e outras delícias do mundo

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Ontem, em uma conversa informal, na fila do pão, me perguntaram sobre tipos de comida que gosto e onde foi, dos lugares que passei, que provei a melhor comida e qual a culinária que mais me agrada.  A turma estava com tempo disponível e o padeiro, parecendo estar com uma tremenda ressaca provocada pela noitada da virada do ano, resolveu demorar na entrega do pão da manhã e ficarmos por mais de meia hora a espera e por isto o papo de comida, pessoas com fome tende a tocar neste assunto.  Eu e Belinho resolvemos trocar ideias sobre as nossas andanças, ele mais americano e eu mais europeu, e os companheiros iam perguntando e nós respondendo e analisando cada um dos pratos preferidos pelo grupo da famosa "fila do pão".  - Na virada do ano, diz JR, minha sogra fez uma bacalhoada e me lembrei da sua viagem a portugal, meu caro amigo Dutra e, aproveitando a deixa, diga aí onde foi melhor, em Lisboa ou Porto?  Meus amigos ficaram surpresos quando disse que o pior bacalhau que

Volta no tempo: Vasquinho super campeão de Miracema

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Quem me lê. diariamente aqui no blog, vai logo imaginar que vou contar mais causos e histórias do, com licença saudoso amigo Aloísio Parente, "nosso alegre futebol".  Sim, claro. Vou contar não história mas falar daquele que foi um dos mais charmosos campeonatos de todo Norte Fluminense, era assim que minha região era chamada naqueles anos 1960. O campeonato juvenil voltou a ser disputado graças ao então presidente da Liga Desportiva de Miracema, Gerson de Alvim Coimbra, que foi um dos maiores incentivadores do esporte na Santa Terrinha e, ao lado de seus companheiros da LDM, organizaram vários campeonatos de altíssimo nivel técnico e, nos três que disputei, com o Vasquinho Esporte Clube, do amigo Edson Barros Costa, ganhamos todos.  Nosso juvenil era terrivelmente "matador", vencemos os três campeonatos de forma invicta, com os artilheiros do torneio, com a defesa e goleiro menos vazado, e com o ataque mais positivo.  O ataque? Bem, este era o ponto forte, no

Personagens de uma cidade: Um pouco de Neca Solão e Adão Paroquena

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Da série personagens de nossa infância. Eu vou dar um pulo até o Coreto da Praça da Matriz e rever o Neca Solão, um cara do bem, que vivia por ali e rondava a praça chegando até assustar as crianças, e eu, ainda bem guri, não tinha medo porque ele frequentava o bar do meu avô e me chamava pelo nome dele, Vicente. Não tenho muita lembranças dele fora dali, não o conheci muito bem, afinal eu era um menino apenas, mas me lembro bem do Adão Paro quena, figura doce quando sóbrio e agressiva quando os garotos implicavam com ele, tinha um problema psiquiátrico sério mas os meninos da cidade pouco se importavam com o problema do moço e os pais diziam que ele ela alcoólatra,  o que não correspondia a verdade vivida por ele.  Me lembro muito bem do Par oquena, que tinha um coração de ouro, educado e que também frequentou o nosso bar para "filar" um pão com manteiga e um café com leite que minha vó Maria sempre lhe oferecia. Certo carnaval, não me cobrem o ano, eu me vesti de mascar

Braizinho e Juarez Beiçola craques da geração de ouro

E chega o ano de 2017 e o Brasil e o mundo esperam dias melhores, dias de paz, dias de prosperidade, aí só no resto do mundo, e que não falte nunca uma conversa nossa aqui na coluna, que entra em seu 25 ano no Dois Estados e no décimo ano no meu blog e sempre contando causos, revivendo momentos maravilhosos da bola e expondo o passado bonito dos amigos e dos personagens da nossa terra.  Hoje, por exemplo, começando bem o ano, vou lembrar de um amigo que foi um dos meus primeiros ídolos, o Braizinho, que sem medo de errar eu digo que foi um dos maiores, apesar do seu tamanho, atacantes que vi jogar e incluo nesta lista nomes como o de Tostão e Romário, baixinhos como ele e cujo estilo se assemelhava ao do filho do Seu Braz.  Um talento nato e só não foi longe demais porque naquele tempo, anos 60, a bola não era uma ambição como hoje, era simplesmente jogo e prazer porque ganhar dinheiro nem mesmos os grandes medalhões como Dida e Vavá, ídolos de Flamengo e Vasco da Gama naquele perí