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Mostrando postagens de julho, 2011

Se oriente, rapaz e aquele abraço

Agora olhe pro céu. Agora olhe pro chão. Agora repare a luz, que vem lá do caminhão. Esta estrofe, de um verso de Gilberto Gil, me leva de volta aos meus tempos de criança, quando lá na “terrinha” eu visualizava o caminhão do “tio” Ubaldo, que encostava na calçada do bar do Vicente Dutra para descarregar o leite e deixar o povo que vinha prá missa de domingo. Depois virei um vira mundo virado, nas rondas da maravilha mas cortando a faca e a facão os destinos da vida. E seguindo as lembranças, vinda das canções de Gil, vejo que ele também se lembra de um “domingo no parque”. Só que o parque dele é diferente do meu, do seu e qualquer um que viveu lá na nossa Miracema. O parque de Gil tinha João e José, dois brigões, no nosso, lá da “terrinha” tinha o seu Ademar, figura doce que transmitia paz para todas as crianças. Mas cá prá nós, que ninguém nos ouça, outros parques, aqueles montados em espaços cedidos pela prefeitura, com roda gigante, sombrinha e balanço veneziano, também nos dava me