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Mostrando postagens de abril, 2016

Emoções de um final de semana

A próxima  semana será cheia de emoções para este velho escriba, a começar logo no amanhecer de sábado (30/04/16) quando a cidade recebe centenas de amigos e conterrâneos ausentes do torrão natal por longos anos para vir, a convite dos organizadores, participar de mais um encontro de miracemenses e amigos, que este ano repetirá o sucesso do ano passado no evento realizado no mesmo local deste ano, ou seja, na Barraca do Bode, no recinto da Exposição. Mas o grande motivo para prevenir as lágrimas e emoções mais forte, está reservado para a noite deste mesmo sábado, no Clube XV, quando receberei das mãos do Vereador João Magalhães a Comenda do Mérito Esportivo, que leva o nome do meu grande amigo e amigo do futebol miracemense, Jair do Nascimento (Polaca), que se vivo fosse estaria completando cem anos de idade. O que falar deste momento? O que falar de Jair Polaca? Sobre o momento é impossível antecipar alguma coisa, o mínimo que vai acontecer são os abraços dos amigos e da fam

Miracema: Oitenta anos de história

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Por onde andei tinha sempre um caminho aberto para conhecimento, fui da minha Miracema até um lugar bem longe, como Viena, por exemplo, sonho de minha mãe em conhecer os "Destinos de Sissi, a Imperatriz", como Paris, onde ela queria ser a Lili do filme do mesmo nome. Estudei o suficiente para falar o bom português e não encontrei dificuldades para usar meu inglês, de balcão de portaria de hotel, para me virar em Londres, nem meu espanhol, aprendido na tevê, como o italiano, para lidar com as pessoas em Madrid ou Roma, mas encontrei dificuldades para me comunicar com as pessoas em Praga, em Budapeste ou em Varsóvia.  A comida, outra grande chateação nas viagens internacionais, também não me atrapalhou, aprendi, em Lisboa, que o "nosso" bacalhau é servido em qualquer bom restaurante europeu e que a "nossa" massa está nos cardápios dos mais sofisticados e até mesmo nos self service menos requintados mas com boa comida para os turistas brasileiros ou não. 

Um enredo para o samba do Calil: O Triângulo das Bermudas

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Ontem foi dia de fisioterapia, tento curar uma tendinite no ombro, provocada por longos anos de jornalismo e serviço bancário, o uso constante das máquinas de escrever, sem saudade, do computador e hoje dos pequenos tablets e smartphones, provocaram uma inflamação aguda em todos os membros dos braços e ombros. E dia de fisioterapia é sinal que a manhã é perdida e haja conversa fiada nos corredores da clínica. E, por minha sorte, encontrei um veterano miracemense, afastado da terrinha por muitos anos, que me lembrou do carnaval, das festas de Santo Antônio e começou a perguntar pelos antigos moradores do meu reduto. Fui falando em todos eles, com muita saudade e alegria, e o moço conheceu todos, do Caboclo ao Vicente Dutra, e, ao chegar à casa, vejo uma foto do saudoso amigo Calil Saluan Neto, carnavalesco e homem da publicidade volante, na página de sua filha, Dina, no Facebook, e juntando o papo com o Abraão, lá na clínica, e o pensamento para o Calil, me lembrei imediatamente de um

E na vitrola o som de Johnhy Rivers

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Sei lá, acho que lá se vão cinquenta anos ou mais daqueles bailes nas varandas das nossas casas, lá na Terrinha. Os garotos já estão com netos quase na idade daquela que tínhamos e o som que ouvíamos hoje não cai muito bem no gosto da moçada moderna. Uma Sonata, que ainda deve ter por aí alguma para matar a saudade, resolvia o problema e os compactos, simples ou duplos, ou LPs faziam as duas ou três horas de dança sem maldade, sem culpa e, as vezes, rolava um rostinho colado e nada mais. Tempo de felicidade pura, de simplicidade e de música de qualidade em nossas reuniões. A nossa varanda, na casa em frente a Prefeitura, era uma das preferidas da turma, ali perto, no Seu Neném Braga, era outro território aprovado pela rapaziada, Seu Noqueta, mais embaixo um pouco, também permitia os nossos bailinhos que na cidade, em todos os bairros, virou febre e era comum receber um convite para dançar nas casas dos amigos ao som de Trini Lopes e suas guarânias como La Bamba e o famoso charara l