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Mostrando postagens de dezembro, 2009

A NUVEM DO POLACA

A turma lá de cima parece que está com saudades da bola e com inveja daqueles que por aqui ficaram e fazem a festa neste final de ano. Sentado em sua nuvem particular, com mulatas, samba e um campinho particular, Jair Polaca mandou uma mensagem para Milton Cabeludo e o convidou para um papo cabeça no seu cantinho. Cabeludo foi e levou com ele o Juarez Beiçola e outros contemporâneos e no caminho pegaram o Pernoca e o Lauro, que estavam no entorno da nuvem do Silvinho, que tinha saído para visitar o pai, Maninho, que em outra parte observava os craques que chegavam para conversar com São Pedro. Maninho foi localizado e levado para a nuvem do Polaca, que neste momento fazia uma ligação para o Gérson Coimbra já que a coisa fugiu do controle e precisava de uma organização no reduto. Seu Gerson chegou, botou a casa em ordem e começou a delegar poderes, mas para isto precisava da ajuda do Clarindo, que não fora localizado até aquele momento. E a noticia do encontro se espalhou rapidamente e

NOITE E DIA DE UM NATAL FELIZ

Hoje a noite é bela, diz a canção que conheço desde criança pequena, quando enfrentava o balcão do Bar do Vicente, ali na Praça Ary Parreiras, onde nasci e cresci. Juntos eu e ela, no caso minha mana Eliane, vamos à capela, felizes a rezar as orações que Dona Áurea, nossa catequista querida, nos ensinava no dia a dia da Igreja de Santo Antonio. Ao soar o sino, dizendo que chegava a hora da missa do galo, o movimento do bar melhorava um pouco, ou melhor, diminuía um pouco, pois melhorar, no sentido comercial da palavra, é quando o movimento aumenta e não se esvazia, como o sino pequenino batia insistentemente chamando os fieis para a celebração. Minha avó, Maria, dizia “vai o Deus menino nos abençoar”. E o sino pequenino, que nós chamávamos sino de Belém, batia insistentemente dizendo que já nasceu o Deus menino para o nosso bem. E o movimento então ficava praticamente parado, já passava da meia noite e, pregados e extenuados pelo trabalho de todo o dia, meu pai, Zebinho, chamava Dona L