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Mostrando postagens de abril, 2017

Memórias e lembranças

Sempre penso em escrever minhas memórias, quando começo a colocar no papel, ops, no computador, me deu a sensação de arrogância danada. Pensei: Quem sou eu para escrever memórias? O que eu tenho para contar para os desconhecidos?  Para os amigos até que vale a pena ir contando por aqui no  blog, que é pessoal, onde  posso escrever o que penso, afinal o espaço é meu e coloco o que quiser, se a turma estiver interessada em ler, tudo bem, caso contrário passem batidos e não dem bola para o que conto por lá ou por aqui.  Bicudo, meu velho companheiro campista, fiel a este colunista desde 1985, quando aqui cheguei, me desmentia e dizia que tenho muita coisa pra contar. Será mesmo? Creio que falar de viagens não é uma boa, mostra um lado legal, porém... tem sempre um porém,  muitos pensarão como eu, ficar falando na primeira pessoa pode mostrar um lado que não sou, arrogante e convencido.  - Fale de sua história no mundo da bola, muitos sabem mas é legal contar suas aventuras no rádio e no j

Sobre Paulo, Lula e Bizuca, os filhos do seu Daniel

Este tal de grupo Em Miracema e no Cinema, perdão pelo "tal", é no bom sentido, está me fazendo um bem danado e me colocando a prova. Explico: Vivo grandes emoções, grandes saudades e chorar é comigo mesmo, é só rever, em foto,  um velho amigo que se foi que me transbordo em lágrimas e me dá uma inspiração danada em escrever homenageando estes velhos camaradas.  Hoje (sexta-feira da Paixão) o feriado deu chances a muitos amigos entrarem na página e escrever sobre seus parentes, seus amigos e também velhos camaradas, a turma da Rua do Café estava com o estoque de fotografias afiado e desandou a me provocar choro e emoção, mal sabem eles que o coração, apesar das quatro safenas, ainda está forte e suportando estas fortes emoções.  Segurei as pontas, no linguajar mais sincero que encontrei, e o choro quando vi a foto do Sabino, criador do Vasquinho e descobridor do Célio Silva, chorei um pouco quando postaram fotos dos irmãos Gerson e Eli Coimbra, não segurei o choro quando

Joca e Napoleão valem ser lembrados por nós

Esta semana o Telecine, canal de cinemas da GloboSat, mostra a refilmagem do famoso faroeste dos anos 60, "Sete Homens e Um Destino", não estou aqui para comentar as atuações dos novos artistas nem fazer comparações destes com os veteranos, sequer me lembro dos nomes dos velhos personagens e interpretes, mas o que me traz aqui é a lembrança dos bons faroestes, nos Cines XV e Sete, nas matinês de sábado e domingo.  E revendo estas fitas, assim a gente chamava os filmes naquele tempo, me recordo de um personagem maravilhoso, lá da terrinha, o Joca, que torcia desesperadamente para o bandido, era raro o filme em que o Joca não "brigava" com o filme e discutia veementemente com os atores em cena. Era espetacular, um capítulo  a parte em todas as fitas de bang bang.  Lembrando do Joca, dos filmes de ação, me lembro das grandes mentiras que transformam os personagens em verdadeiros heróis, nos tempos de hoje a refilmagem de "Missão Impossível" é o marco da m

Grupo de "malucos" por Miracema já está consolidado

E as lembranças estão a mil por hora,  as reminiscências vão aflorando enquanto o grupo "Em Miracema ou no Cinema" se expande e espalha as velhas fotos, os velhos personagens, queridos e amados por todos nós, e na mente chegam diversos momentos vividos nos áureos tempos da cidade e de minha geração.  Chegam fotos de grandes empresários, de gente desconhecida da maioria, mas que foram tão importantes quanto os grandes conhecidos, sem essa gente Miracema não seria o que é ou o que foi, como dizem muitos, não acreditando no presente mas pensando que o futuro será melhor.  Chegam fotos de times de futebol, de craques da bola, de políticos importantes e médicos geniais. Chegam fotos de proprietários de cantinas, botequins, bares, lojas e de funcionários de grandes, médias e pequenas empresas da terrinha, todas elas carregadas de nostalgia, de saudade e sempre curtidas ou respondidas com uma palavra de carinho.  Assim é o grupo, assim são os quase sete mil miracemenses ou apa