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Mostrando postagens de abril, 2020

Papo da noite - O susto com Arthur, o neto de Dona Bilu

Ontem, já no final da noite, por volta das 23 horas, o celular toca e o susto logo se aflora. Quem será? Número desconhecido. Atendo ou não? Desligo. Cinco minutos depois toca novamente e resolvo atender. Do outro lado uma voz alegre, jovial, mas que não conhecia, diz "tio, não te conheço, mas de tanto minha avó falar do senhor resolvi ligar".  E o susto passou para preocupação. - Quem é você? Pergunto. Não tenho sobrinho no Rio. Claro que tem, afinal o senhor e minha Vó Bilu eram tão amigos, ao ponto de até eu o admirar, por ser torcedor do Flamengo, tenho que o chamar de "tio", como é a moda da minha geração. Posso? Então identifiquei. Arthur, o Neto, que eu tanto falei nas minhas crônicas, a velha senhorinha tijucana morria de ciúmes de mim, seu neto, este Arthur, se tornou um grande flamenguista e hoje, segundo ele, é mais fanático que o maior fanático.  E o rapaz, que me faz lembrar o dono do primeiro bar que frequentei na Tijuca, seu Artur, sem H,

Quarenta dias de quarentena

Estes momentos de quarentena até que não estão tão ruins assim. Ah! Alguém dirá que estou delirando ou precisando de uma surra. Pode ser, mas se você souber o que ando fazendo, o que ando lendo, o que ando ouvindo e o que ando conversando com amigos, via celular ou aquele watzaap moderninho que os proporciona até uma prosa por vídeo, como faço quase que diariamente com meus filhos e netos distantes alumas centenas de quilômetros de mim.  Já disse lá no Facebook que reli a trilogia de Maria Alice Barroso, "Um nome para Matar", "Quem matou Pacífico" e "Parada de Deus", que aconselho a todos os miracemenses, ou não, a lê-los com atenção e algum tempo depois, para entender melhor, faça uma releitura dos três sucessos da escritora miracemense.  Já passei meu tempo escrevendo crônicas, revendo grandes filmes, como "Os canhões de Navarone", alguns sucessos de bilheterias, tipo "Romeu & Julieta", e, como citei acima a trilogia de M

Reflexões sobre "Gente Humilde" e a pandemia

Tem certos dias em que penso em minha gente, agora então penso demais, e sinto assim todo meu peito se apertar, a saudade dos filhos, dos netos, das manas e dos sobrinhos bate cada dia mais forte, porque parece que acontece de repente, e foi mesmo, o tal vírus chegou, se instalou e chegou como um desejo de eu viver sem me notar.  Não dá para dizer igual a como quando eu passo no subúrbio, há algum tempo não ando por um lugar distante ou um subúrbio legal nem daqui, onde moro, nem das grandes cidades, e não dá nem para dizer, eu, muito bem, vindo de trem de algum lugar, e ai me dá inveja dessa gente, que vai em frente sem nem ter com quem contar.  Verdade absoluta, senhores letristas desta melodia, não ter com quem contar é duro, eu, mesmo em quarentena, tenho com quem conversar, com quem contar para os afazeres externos, com os amigos que me consolam quando estou triste e me dão o prazer da companhia nas redes sociais. As vezes volto meu olhar para minha Miracema, a minha Terrin

Papo de Saudade - Bicudo resgata fatos do passado

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O celular toca, do outro lado o velho parceiro Bicudo, sempre querendo uma "boca livre" aqui no meu apartamento, sim, Bicudo é o fiel companheiro do futebol, dos bons papos sobre a vida e, principalmente, quando o tema é Miracema e minha carreira é ele que incentiva a escrever e a falar de tudo um pouco.  Não me sento com o amigo desde fevereiro, quando estivemos juntos nos dias de jogos, sem transmissão, do Flamengo, no Campeonato Carioca, e o cara nem sequer me telefonou neste período de quarentena, e, sabem porque ligou hoje pela manhã? Leu meu comentário sobre a possível volta do Carioca, com televisão aberta nas transmissões dos estádios com portões fechados.  E então, já imaginou o que ele quer? Isto mesmo, quer vir para minha sala, beber da minha cerveja e beliscar os petiscos preparados por Marina. - Dutra, não tem este negócio de não poder receber visitas, somos dois, três no caso de Dona Marina, na faixa de risco, ficará tudo bem e eu posso me sentar na s

Papo de Quarentena - Reflexões, flexões, leitura e muita conversa

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Nestes dias de reclusão, entro hoje no 25o dia de quartelamento devido ao medo do Corona Vírus, isto mesmo, medo do Covid-19, afinal estou no grupo de alto risco e não quero ser mais um fora de combate, prefiro ser mais um na multidão, principalmente na multidão de viajadores deste planeta terra bonito e hospitaleiro.  Vejo filmes. Vejo fotos. Faço reflexões e flexões. Faço retrospectiva da vida. Faço análise do que passei e estou passando. Com veem faço de tudo para passar o tempo e não sentir stress ou ficar entediado. Estou acostumado a estas "prisões" domésticas, faz tempo que mantenho uma rotina caseira, só que meu boteco, meu papo de rua e idas às compras estão suspensas e isto ocasiona momentos de muita tensão e medo.  Mas dá para levar, tenho muitos amigos, que se transformaram em virtuais, e as conversas por vídeos, zap, Facebook e outras redes sociais me levam a um reencontro legal e que vale a pena ser repetido por várias vezes ao dia.  Esta "pris

Papo de Bola - O time de Telê

O futebol está parado e o noticiário parece até daquele tempo em que os jornais, lá em Miracema, chegavam no dia seguinte, via trem da Leopoldina, e era distribuído pelo José Amaral (pai), ou seja, as notícias são velhas, sem qualquer novidade e sem apelo popular já que o leitor, ou seguidor via Internet, não tem qualquer motivação para procurar por elas.  Nós, aqui do blog, também estamos nesta não há o que comentar, temos assunto em pauta e, com os campeonatos parados e com os jogadores em férias, não se sabe até quando, o assunto por aqui fica restrito aos comentários sobre o futebol do passado, como fiz na postagem de ontem e como farei na postagem de hoje.  E hoje o assunto é seleção brasileira, que por muitos anos foi tema preferido deste escriba e que hoje, devido a vários problemas, não faz parte do meu cotidiano e nem sequer me toco ou me ligo com o que acontece com a outrora querida Seleção Canarinho.  Ontem, no Sportv, foi exibido o primeiro jogo da última seleç

Os craques que não escreveram suas histórias no CR do Flamengo

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N No final de semana, quando a quarentena entrou no seu 20o dia, para mim e Marina, conversei como Sefinho Damian, meu amigo flamenguista, sobre os jogadores que não "emplacaram" no Flamengo, como Luiz Pereira ou Sócrates, e os nomes foram surgindo tranquilamente e fizemos uma seleção cada, se juntas daria um dos melhores de todos os tempos caso estes craques consagrados deixassem seus nomes escritos na vida do CR do Flamengo.  Ontem, um domingão sem nada para fazer, o que salvou a tarde foi um vídeo tape da final da Copa do Mundo 1958, na Suécia, original e com Jorge Cury e Antonio Cordeiro narrando, naquele velho estilo da Rádio Nacional, cada lado do campo para um narrador, vejo no grupo do Armazém do Lenílson, uma colocação praticamente no mesmo temos da conversa citada com o Sefinho. Dudu, respondendo ao Fernandinho, disse: - Zico jogou muito na seleção, claro que não foi campeão do mundo, mas teve muito cracão que "amarelou" com a amarelinha. E a perg