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Mostrando postagens de março, 2010

COPA DO MUNDO É PAIXÃO NACIONAL

Desde pequeno ouço falar sobre Copa do Mundo e estas histórias me fizeram a cabeça. A primeira que ouvi alguém contar foi a de 1950, meu pai estava por lá, entre os duzentos e poucos mil brasileiros frustrados com a derrota para o Uruguai, e a que me fez sentir como aqueles patrícios foi a de 1982, quando sentado à beira da calçada eu chorei, ao lado de meu filho Ralph, a derrota para a Itália. Tenho muitas histórias de Copa do Mundo, sem jamais ter ido a uma sequer, e, desde 1958 vivo intensamente este período e guardo comigo uma série de recordações, algumas escritas, outras com material de divulgação, me ofertados por amigos como João Moreno, Geneci Pestana ou José Maria de Aquino, habituais participantes, ao vivo e em cores, dos jogos de mundiais. Guardo com carinho uma lembrança, aqui é só lembrança, da Copa de 1970, no México, a primeira vista por nós via televisão, e também a primeira que vi o povo nas ruas cantando, decorando calçadas, paralelepípedos e muros da minha cidade. V

AS FOTOS DOS MEUS ARQUIVOS

Hoje eu acordei cedo, por volta das quatro da manhã, para levar o Leandro até a rodoviária, suas férias acabaram e a volta ao batente está prevista para esta segunda-feira. Voltei, meia hora depois, e o sono ficou no meio do caminho e a solução era contar carneirinhos na tentativa de vê-lo voltar o mais rápido possível, afinal não havia programado nada para esta manhã de segunda com cara de domingo. Fiquei rolando na cama em busca de algo que pudesse me fazer retomar o sono dos justos, mas nada. Então a solução foi pensar em algo para escrever por aqui, como sempre faço nas madrugadas perdidas, e os assuntos pensados estavam esgotados ou já não interessavam nem um pouco ao escriba e muito menos a quem o acompanha. Desisti e fui para o laptop buscar opções e olhar fotos antigas, recentemente escaneadas e colocadas em pastas de arquivos. Achei bem legal ver fotos de viagens, um dos meus hobbies favoritos e fotos da família em festas de aniversário ou natalinas. Fiquei ali por longos minu

E O OSCAR VAI PARA....

Hoje é dia da maior premiação do cinema norte americano e bate uma saudade incrível dos bons tempos, em que ir ao cinema era o melhor programa. O Oscar, premiação em questão, é como uma Copa do Mundo de Futebol disputada anualmente e, entre os que concorrem, estão os craques da telona, que passam o ano inteiro nos proporcionando um entretenimento espetacular. Hoje é dia de clássico no Maracanã e bate uma saudade incrível dos bons tempos, quando ir aos estádios era o melhor programa de domingo. O clássico, em questão, é um dos mais tradicionais do país e é disputado quatro vezes ao ano, se não chegarem as finais de algumas competições, como Taça Guanabara, Taça Rio ou Copa do Brasil. Nestes times estariam, em tempos idos, os mais consagrados artistas da bola, que passavam o ano inteiro nos proporcionando entretenimento espetacular. Clark Gable, Rock Hudson, Fred Astaire, Zaza Gabor, Elizabeth Taylor, e tantas outras celebridades de Hollywood, faziam a festa no tapete vermelho do princip

APELIDOS: ARME SEU TIME

No meu time, nos tempo de pelada ou do meu Esportivo, lá na terrinha, tinha Zil, no gol, Nera, Esquilino, Teco e Gilson, Pernoca, Geraldinho, Tininho e Júlio, Thiara, Cacá e Penacho. Hoje, lá na mesma Miracema, leio no Dois Estados que o Operário, tradicional do Bairro Centenário, tem uma escalação mais refinada e o treinador Sebastião Maciel tem Rodrigo Freitas, no gol, Rodrigo Tavares, Leandro Leite, Leandro Caviari e Leonardo Quirino, na zaga. O meio campo tem Igor Sobral, Rodrigo Tepedino, Leonardo Fagundes, e o ataque com Iago, Igor Valentino e Rodrigo Belchior. Viu só a diferença? E se fosse buscar um time mais audacioso, com Cabana, Para Raio, Pulanágua, Brecó e Sete Pernas, Fogueteiro, Vadeco e Lé, Cabeludo, Careca e Pintinho? Você se espantaria com o que está lendo aqui neste momento, principalmente se voltar um pouco mais no tempo, ali pela década de setenta, e olhar a escalação do seu time favorito. Lembra do Flamengo, de Yustrich como treinador, no início dos anos 70? Tinho

UM TIME QUE NÃO DEU CERTO

Não sei como anda o tempo por aqui neste domingão, estou escrevendo a coluna com antecipação de dois dias, tive compromissos no DETRAN-RJ no sábado, fui renovar minha carta de motorista e por isto não falo dos jogos de ontem e guardo a expectativa para Botafogo x Fluminense, logo mais, no Maracanã, quando o alvinegro de Joel Santana tentará provar que tudo que está acontecendo é real e não uma simples boa fase. Na manhã de quinta-feira, no supermercado, encontrei um velho companheiro de BANERJ, meu bom amigo Vasconcelos, da agencia Petrópolis, flamenguista fanático e da velha guarda, que me chamou atenção para um detalhe interessante, me perdoe se fujo do assunto principal, o clássico de hoje, para recordar com os amigos blogueiros e leitores do Diário, os craques que fracassaram com a camisa do Flamengo. Vasconcelos, que tem memória privilegiada, vai colando posição por posição aqueles que não vingaram com o que ele chama de “manto sagrado”. Eu, com a memória com dois chips a menos, t