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Mostrando postagens de outubro, 2011

Bebidas & Comidinhas estão em falta?

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Já comentei por aqui que os botecos não nos oferecem mais aqueles quitutes do tempo de minha juventude. Não só por aí, na nossa “Santa Terrinha” que existe tal reclamação. Aqui, na tradicional Campos, que hoje é dos Goytacazes, os pasteis de dona Odete não são mais aqueles desde que ela se foi para o andar de cima, a empadinha do Bar Capital parece ter uma nova receita, o quibe do Cantão já não é tão libanês assim, etc e tal. Onde comer, por aí na terrinha, um pastel como aquele da minha avó Maria, que a gente encontrava no Bar do Zebinho? Onde comer aquela coxinha do Bar do Zé Careca? E aquele pernil de dona Beleza, lá no bar do Toninho Richard, será que alguém faz igual nos tempos modernos? E o chapa do Bar Pracinha? Sei não, acho que será preciso voltar no tempo ou então imaginar comendo um bife do Angeludo ou do Farid, caso contrário será difícil encontrar igual por aí. Sabe o motivo desta baita saudade? Na última vez que estive por aí girei com os amigos Souto e Caveari pe

Onde estão minhas fotos

É, minha gente, preciso contar mais detalhes de minha curta carreira de artilheiro aqui no nosso espaço. Na última coluna, quando contei que fui responsável pela virada sobre o Porto Alegre, marcando os dois gols da vitória por 3x1, teve gente que torceu o nariz e muitos nem sequer sabiam que fui um dos artilheiros preferidos dos treinadores da cidade. No final de semana seguinte a publicação da coluna, aqui no Dois Estados, estive na terrinha para visitar meu amigo Celestino Sales, meu dentista oficial, e na passagem pelo Tio Nilo’s, ali na Nilo Peçanha, o Fuka questionou a veracidade do comentário sobre o jogo citado. Felizmente o Zé Carlos Cabreira estava ao lado e deu o aval necessário para este escriba, que pode até inventar histórias, mas mentir, jamais. Só escrevi na primeira pessoa porque o goleirão Rubinho Camelo, um dos maiores da cidade em todos os tempos, me cobrou: “Adilson, você deve contar suas passagens, você tem muita história legal prá contar e muitos gols para c

O perigo das lentes da TV

Na quarta-feira, quando via a abertura da jornada pelo Sportv HD, para Santos x Botafogo, assisti o desfile da câmara pela Vila Belmiro e um foco em um casal, que namorava nas arquibancadas. O moço, instantaneamente, deu um passo para trás e fugiu do foco das lentes neles direcionadas. Dei um giro no tempo e voltei ao ano de 1986 e ao Rock In Rio, primeira edição, quando dois amigos meus, não me cobrem os nomes por favor, ambos já não estão entre nós, foram ao festival de rock escondidos, um da esposa e outro da então namorada.  Show de James Taylor bombando e a Globo mostrou parte do espetáculo ao vivo e deu ênfase ao público, que lotava a primeira “Cidade do Rock” montada por Roberto Medina. E, para a surpresa de ambos, as lentes se voltaram para a dupla e Campos inteira viu a festa de ambos, não com namoradas, mas vivendo o melhor momento do artista norte-americano. Não sei como é que os dois explicaram no trabalho ou em casa, mas alguns anos depois a cena se repetiu com um

Viajando com Ermê Sollon

No final de semana que passou, levei meu amigo Ermê Sollon ao Braseirinho e conversamos longamente sobre futebol, viagens, negócios, jornalismo e aposentadoria entre outros assuntos possíveis em uma mesa de bar.   Meu bom amigo Motta, que também visitava a cidade, sentou-se à mesa e nos proporcionou momentos agradáveis com sua prosa inteligente e arrancou, do fundo do baú, histórias maravilhosas do nosso Ermenegildo velho de guerra.  O garçom Jacaré de quando em vez provocava um debate quando o assunto era viagem, falando que por aqui as nossas cidades não ficam devendo nada as visitadas por Sollon no Velho Continente, sem falar nas provocações com o Flamengo do veterano jornalista, que naquele final de semana enfrentaria um São Paulo FC embalado.  - O senhor deve conhecer Recife não, seu Ermenegildo? - Sim, garoto. Conheço Recife e, para seu governo conheço também Veneza. Não dizem que Recife é a Veneza brasileira? Então, fui lá prá conferir e gostei das duas. Cantei músicas n

Os clássicos de cá e de lá

Vendo agora, na telinha da ESPN, o clássico da terra dos Beatles, Everton x Liverpool, dou uma guinada no tempo e vejo o azul,do Paduano, e o vermelho, do Tupã, em campo. Sim, é saudosismo mesmo, sem dúvida.  O que vejo, na bela imagem em HD na minha tevê, me leva de volta aos anos 60 e aos grandes jogos, verdadeiros clássicos regionais, lá no meu Noroeste Fluminense, que aliás, naquele tempo, ainda era chamado de Norte Fluminense.  Bons duelos entre os vermelhos do Tupã, que tinha o gênio Ademir, o craque Totô, o classudo Alvinho, Bizuca, no gol e o xerife Valdir, na zaga. No azul Paduano o craque Euber, o ótimo Homero, o valente Conguinha, e o viril zagueiro Barão.  Participei de alguns, mas os que vi, como torcedor foram os melhores, pois não saí contundido e nem esfoliado pela zaga paduana, e assim era bem melhor porque podia ir ao cinema, namorar ou tomar um sorvete no Abdo sem ter que ficar com gelo no rosto ou curativos nas canelas, conquistados quando tinha que enfrenta