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Mostrando postagens de abril, 2010

Porque vou a Expo Mira 2010

Não precisam pedir um, dois, três ou dez motivos para ir a Miracema na próxima sexta-feira. Não precisam argumentos para me convencer visitar Miracema na próxima Exposição Agropecuária e Industrial do Município. Não é preciso convites oficiais ou de amigos para me levar até o recinto da Expo-2010 ou até as barracas montadas pela turma da Maçonaria, comerciantes individuais ou empresas especializadas. Tenho a programação pronta, chego na sexta-feira a tempo de participar da entrega de comendas e títulos de cidadania, honra ao mérito ou personalidades do ano. Gosto de ouvir o que os conterrâneos têm a dizer. Gosto de ouvir a Banda Sete tocar nosso hino, e de quando em vez chego às lágrimas. Gosto de ver os meus contemporâneos de terno e gravata, eu não agüento cinco minutos neste traje de luxo, mas admiro os que ficam elegantes dentro desta roupa. Gosto de me sentar próximo àqueles mais antigos, como meu eterno guru Jofre Geraldo Salim, de ver o trabalho da Cremilda Azevedo Tostes, sempr

TODAS AS COPAS DE MINHA VIDA - PARTE I

A Copa do Mundo de Futebol começou a ser disputada em 1930, quando a América do Sul teve a honra de ser o continente anfitrião e o Uruguai o país sede, que deixou a Taça Jules Rimet em sua já rica sala de troféus. Seguiu para a Europa, em 1934, e se alojou na França, já vivendo sob um clima tenso de pré-guerra e a Itália, dos fascistas, conquistaram o título e bisaram em 1938, em seu território, com as bênçãos de Mussolini e Hitler. Bem até aí tudo bem, a minha geração só encontra alguma coisa sobre estas Copas em livros ou, agora com mais facilidade, na Internet, o verdadeiro balcão de procura para quem tem sede de informação. A Copa do Mundo, para este escriba, também não começou em 1950, a primeira realizada por aqui, já que neste ano a Dona Lili estava amamentando o bebê que nascera em janeiro daquele ano e por isto não sei o que dizer dos jogos realizados no Brasil. Meu pai, Zebinho Dutra, sabia contar muito sobre a Copa de 1950, ele viu dois jogos e contava com orgulho detalhes d

FIGURINHAS DA COPA

Estávamos na beira do meio fio, descalços, sem camisa e com o corpo suado de tanto correr atrás da bola no Rink da Praça Dona Ermelinda. Eu, Júlio e Gutinho iniciávamos um bafo-bafo para disputar as últimas figurinhas disponíveis no embornal das repetidas, aquelas que sobraram e que ninguém mais queria, pois eram figurinhas fáceis e sem nenhum atrativo. A primeira a entrar no tapa - bafo é tapa ou muito jeito para virar de cara prá cima - repito, a primeira a entrar no tapa foi uma do goleiro mexicano Carbajal, já veterano naquela época, mas sem nenhum apelo comercial nos álbuns comprados nas padarias, que vendiam as balas recheadas com figurinhas. Cada página completada valia um brinde. Um relógio, um rádio, uma panela e até um fogão a gás, novidade naquele longínquo ano de 1962. Ninguém no Brasil, muito menos os idealizadores da coleção de figurinha, antecipou uma possível classificação da Tchecoslováquia para uma final contra o Brasil e por isto seus melhores jogadores eram figurin