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Mostrando postagens de julho, 2017

Faltou assunto? Lembre do Polaca

Eu tenho sempre uma "carta na manga" para quando o Nelson Barros me cobra uma coluna com um pouco mais de urgência ou quando esqueço do meu compromisso com o Dois Estados.  Sempre estou pronto para cumprir as tarefas, mas já falei aqui e repito, as vezes é complicado ser pego de surpresa e muito difícil sentar e puxar um assunto assim, rapidinho e não ser repetitivo, principalmente nesta coluna, onde a história e os causos estão sempre em evidência, muito difícil para o colunista.  Mas eu dou um jeito, sempre me saio bem dos desafios, não sei se hoje será assim, mas meu repertório é grande e quado estou em apuros busco um grande inspirador, Jair Polaca, ele é meu grande mentor nestas histórias do nosso alegre futebol ou então abro a cortina do passado e busco algo que o Jofre Salim tenha me contado.  Viram só, quem tem padrinho não morre pagão, já diziam meus avós Vicente e Maria e eu sempre digo isto para meus filhos. Aliás, e a propósito, meus filhos estão sempre me p

As músicas que nos levam aos grandes momentos

De vez em quando pego uma mania, as vezes me vejo completamente envolvido com as séries da tevê, outras vezes com leitura de clássicos da literatura mundial e atualmente meu vício, ou mania como queiram, é ouvir música no celular, no tal de bluetooth, que me leva a cinquenta anos atrás em minhas caminhadas através de um aplicativo, Spotify, sensacional,  e viajo centenas de milhas distantes com meus fones no ouvido.  Ouço Trini Lopez e me vejo nas varandas das residências da minha Miracema, como a dos senhores Nenem Braga, Noqueta Mercante, Juquinha Dono e na grande varanda da minha casa, em frente a Prefeitura, onde os bailinhos eram organizados pelas meninas e meninos de Miracema com um som saído de uma Sonata ou de uma Eletrola Stereo.  Busco, no aplicativo, Waldir Calmom e encontro o som de seu piano e de sua orquestra, assim como encontro a Tabajara, de Severino Araújo, ou o trompete de Booker Pitman. E o que me lembro? Dos bailes do Aéro Clube e do improvisado salão do Grupo

Histórias do rádio, do Ferradurão e do futebol

Eu sempre escrevo sobre futebol, fui colunista dos principais jornais de Campos por longos anos e por alguns deste anos ainda dei "canja" nos jornais capixabas e mineiros, que sempre me faziam estudar os campeonatos daqueles estados e por isto, creio eu, sempre estive bem informado no quesito bola e história do esporte por lá e por cá.  Por aqui, no blog particular e no Dois Estados, da "Santa Terrinha", com licença Zé Maria de Aquino, as vezes invado o lado que Ademir Tadeu domina com maestria e me vejo um historiador, aliás não um historiador como o citado Tadeu Miracema e o brilhante Maurício Monteiro, e sim, como diz minha mestra Jurecê, sou um contador de causos e de fatos vividos e vivenciados por Miracema e região.  E por falar no Ademir Tadeu, o historiador, que dias atrás contou, com sabedoria de sempre, as histórias do Brasil/Bandeirantes e do Miracema FC, da era do profissionalismo, relembro aqui do meu canto as belas tardes de domingo, no Ferradurão,

E o acaso levou nossa Eliane

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Olá, mana Eliane, aqui tudo bem, sua partida deu uma desestruturada em todos nós e ficou um vazio danado, não gosto disto, mas a vida segue como aquela música que você gosta muito, Epitáfio, juro pra você que muito daquilo não serve para nós decifrarmos, você amou demais a nossa turma, arriscou demais em prol da família, e até viu o sol, não nascer, mas esconder lá nas Cordilheiras dos Andes, onde eu e você tivemos medo de subir mas não deu em nada, nossos corações aguentaram o tranco e não choramos nem lamentamos ter subido três mil metros de altura para ficar mais perto de Deus um pouquinho.  Agora você está perto dele e aproveita para dizer que você sempre aceitou as pessoas do jeito que elas são, que você sempre soube da dor e da alegria que elas traziam no coração, coisa que você tinha de sobra, todos nós da família e seus amigos sabem disto, pergunte só a Luna, ao Felipe e ao Pedro, testemunhas oculares de sua última participação ao nosso lado, até de bruxinha má você se pintou