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Mostrando postagens de setembro, 2015

E por falar em saudade, perdemos o nosso Russo

Quando na madrugada de sexta-feira, o sono estava difícil de chegar, recebi a mensagem do Renato Mercante, que informava aos seus amigos do Facebook o falecimento do Claérson Rosa, que por este nome poucos conhecem, mas pelo seu nome de guerra, Russo, qualquer um miracemense, que tenha vivido o futebol da terrinha ou da velha guarda da cidade, saberá imediatamente de quem se trata, o coração disparou e imediatamente a pergunta veio a tona: Mais um? Será mesmo a velhice como o outro Renato, o Borges, falou?  E o que falou Renato Borges? Perguntaria o amigo. Ele me disse, quando no ano passado perdemos uma série de amigos, que o pior da velhice não é a idade é a perda de amigos queridos de nossa infância e juventude, que provam que nosso tempo passou e as alegrias da juventude serão transformadas em tristezas da dita terceira idade.  Russo, além de funcionário do DER, foi um dos bons  da nossa Liga Desportiva de Miracema, duro, enérgico, sério em todas as marcações, e chegou a comand

Nossos eternos e gloriosos arqueiros

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Sentado, sozinho, em minha poltrona favorita, assistindo a uma desta centenas de partidas de futebol que a minha tevê, por assinatura, me dá semanalmente,  assisto a uma jogada bonita, proporcionada pelo brasileiro Jussiê, que vi crescer aqui no Goytacaz, hoje no Boudeaux, da França, contra o goleirão belga, Mignolet, do Liverpool, da Inglaterra, que me mostraram duas coisas: Ainda existe arte no futebol atual e ainda existe espaço na minha memória para buscar alguns nomes que já me deram a alegria de ver uma baita defesa como a do goleiro belga.  A jogada foi linda, o Jusiê, bem ao estilo Bebeto, aplicou um bonito voleio, sem tirar o pé direito, que servia de apoio do chão e com o esquerdo mandou lá no alto do gol do Liverpool, em lances normais era "saco", mas Mignolet foi, como dizem hoje, como um gato, buscar em uma "ponte" sensacional, coisa rara nos dias de  hoje e que víamos apenas quando os goleiros dos anos 50 e 60 jogavam sem luvas ou outras indumentár

Um final de semana de música, amigos e cerveja

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Chego a Campos, após três dias na minha Miracema, ainda no feriado de 7 de setembro, a tempo de ganhar de presente uma bela chuva e, consequentemente, esperança de dias melhores para nossas captoras de águas fluviais, e com tempo para uma parada no Armazém para um dedo de prosa com os velhos e bons amigos da mesa 7 do nosso ponto de encontro.  - Onde estava, Dutra? Pergunta Fernandinho, tricolor apaixonado, que arremata: Foi ao Maracanã ver a vitória "roubada" de seu time?  - Nada disto, amigo. respondi, estou chegando da minha terrinha onde tudo acontece e me sinto feliz pela presença de vários amigos, como fico quando estou aqui com vocês.  E do balcão, Motta, velho companheiro do Banerj, diz de lá: - Não sei como você aguenta tantas idas e vidas a Miracema, o que é que você faz tanto por lá? E antes de dizer para ele, que como ele gosta de Atafona, de seus velhos amigos feitos nestes quase cinquenta anos de praia, eu gosto de ir a minha Miracema para rever amigos e fa