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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Pelo WatsApp o carnaval ainda está vivo em Miracema

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Ontem à noite, em reunião de família, via WatsApp, o papo varou a noite e me divertiu bastante, teve momentos que a emoção chegou perto, e o assunto, devido a proximidade do evento, foi o carnaval de Miracema, claro que nos áureos tempos, aliás nem tão áureos assim, década de 90, o fracasso já passava perto, porém, tem sempre um porém, ainda havia gente animada e grupos organizados para manter viva a tradição do bom carnaval da cidade.  Em certos momentos do papo aconteceram risadas hilárias, principalmente quando alguns personagens, como Magal,  Dona Merência, Joel do Hospital, figuras doces e folclóricas da cidade, que hoje não estão conosco, eram citados pelos membros do grupo, a cada um deste era associada uma história interessante e seus gestos pareciam ser repetidos nas telas dos nossos celulares. Alguém lembrou do "Levanta Povo" e em seguida veio a lembrança do "Fogaréu",  e deu até para lembrar do samba que fizemos, eu e o Rubinho Tostes, para o "

Sonho e realidade: Um passeio pelos meus passeios

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Nem sempre é de saudade que vivo, as vezes vivo o momento certo, lembro de coisas recentes e, principalmente, as viagens que fiz com Marina por este mundo de meu Deus. Se olho as fotos do futebol e da música sinto um vazio no peito, os amigos que se foram fazem muita falta, as fotos de viagens me trazem belas recordações e com ela faço voos históricos e retorno as belas capitais do planeta e me vejo novamente em um avião da Varig, da Vasp, da Rio Sul ou de outra operadora de voo que ainda funciona, como TAM, TAP, Air France etc e tal. Minhas fotos estão arquivadas por lugares que visitei, haja memória no meu laptop, e navego por elas contando, mentalmente, cada um dos passos e como foi tirada, quando, a que horas e em que lugar. Veja esta foto aqui do lado, no Estádio Santiago Bernabeu, em 2005, e imagine a emoção que este veterano sentiu ao pisar no gramado onde D'Stéfano, Puskas, Zidane, Ronaldo, Cristiano Ronaldo e tantos outros ídolos se consagraram?  Eu fui lá e, clar

Sobre fotos, saudade, futebol e música

Estou aqui, em um domingo de sol, calor, do jeito que os praianos gostam, a pensar na vida, quietinho em minha sala, olhando fotográficas antigas, do tempo em que eu fazia algo de bom nesta vida, e fico observando como tempo passou e eu, ufa, aproveitei bastante cada momento destes, vividos intensamente, seja nos gramados, seja nos palcos, seja lá onde é que tenha sido clicada a foto que estou a olhar e a admirar profundamente.  Vejo, com saudade, a foto do nosso Vasquinho, e de cara vou às lágrimas com facilidade, ali estão pessoas maravilhosas, jogadores, dirigentes e a turma da comissão técnica, que não estão conosco faz um tempo e a saudade é danada de Heleno Morua, José Barros, Edson Barros, Jacy Lopes, Bizuca, Paulinho, Teco, Herança e outros que foram embora ainda cedo ou no tempo em que venceu sua passagem por aqui e foram chamados por Ele. Fico admirando as fotos dos festivais da canção, no tempo de intérprete e no tempo de apresentador, olho para uma delas, com a Elke Mar

Meu amigo Betinho ou seria "Pico da Neblina"?

Hoje quero me redimir, porém, tem sempre um porém, em momento algum me senti triste,  ofensor ou até mesmo um cara malvado ou preconceituoso, e, pela primeira vez, conto aqui um fato acontecido no início dos anos 60, exatamente em 1962, lá na terrinha, quando minha caixa de engraxate fazia ponto na frente da Prefeitura e tinha a companhia de grandes amigos para a labuta do final de semana e para garantir o ingresso do circo ou do cinema.  Me lembro bem do Carlos Alberto, do Luíz Márcio, do Toninho e de tantos outros que depois conto por aqui em outra coluna, porque hoje eu quero contar um fato interessante e que surgiu após uma lição de geografia, no primeiro ano do ginásio, e vocês, amigos de longa data, que viveram aquele tempo e os anos que vieram depois, irão se lembrar do personagem e não do causo vivido entre mim e meus companheiros de graxa.  Um dos nossos companheiros, o Betinho, era um negro bacana, falante, simpático, mas tinha uma cabeça um pouco diferente e quando chega

Um dedo de prosa no banco da praça

Gosto de chegar na terrinha, me sentar em um dos bancos do jardim e, além de ler meu jornal de cada dia, esperar por um companheiro que passa, um amigo que senta, um desconhecido que puxa prosa ou até mesmo uma criança que chega ao Rink me chama a atenção. Sou destes que vê o seu passado em qualquer pedaço daquela praça, que muitos dizem ser meu ponto principal da minha Miracema. Dias destes, bota um bom tempo nisto, quem sentou ao meu lado foi o Eduardo César Machado Amaral, falando assim, nome completo, você será capaz de não saber quem é o personagem citado, mas se seu disser que é o Piazza, professor de educação física, meu parceiro de Tiro de Guerra e dos times da cidade, você fica sabendo na hora e vai me ilustrar com um monte de causos do professor. Certo? Certo. Ele, Piaza, gosta de relembrar os bons momentos  daquelas peladas do Rink, do Ginásio Miracemense, e,  certa hora, o velho amigo parou, olhou para o alto, deixou a respiração vir com calma e me perguntou: -

Lá em o chato outra vez...

Esta crônica tem dois personagens que já se foram, o primeiro foi o Sidney Fravoline, depois se foi o Jorginho, meus companheiros/amigos do Banerj e dos balcões e mesas dos bares da cidade. e hoje republico em homenagem ao Jorge Carlos Monteiro, que viveu este momento, e muitos outros, com este que vos fala. Saudades eternas meu amigo "Zói de Jeep". Miracema tem algumas particularidades incríveis. Uma destas é o carinho com que seus moradores recebem os visitantes, principalmente aqueles mais abastados ou mesmo os que por aqui chegam e tentam fazer a vida. Certa vez, meu amigo Solon é que me conta, conheceu um cara que jogava um belo futebol e foi contratado pelo Miracema.  Chegou, viu e venceu. Conseguiu até um emprego –daqueles que não precisava trabalhar- na Loja do Chicralla Amim. O cara era do tipo bonitão, simpático e tinha prestígio tanto com as mulheres ou com os homens. Foram dias, creio que uns vinte pelo menos, de paparicação até que, não sei por que, enjoaram

De bar em bar por aí

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Entra verão sai verão e o povo reclama do calor, da chuva, da seca e jamais reclama da cerveja sem aquela temperatura ideal, com a chamada camada de talco por cima da garrafa, ou do tira gosto ruim e engordurado.  Entra ano sai ano e o papo é sempre o mesmo no Armazém do João Righ ou no Bar do Cabeção, que por sinal primam pela cerveja estupidamente gelada e, no Tio's Nilos, do amigo Amauri Fontoura, o tira gosto vem no ponto certo e o papo sobre futebol é bem agitado tanto em  um quanto em outro.  Entra janeiro sai janeiro e minhas idas e vindas até Miracema aumentam a cada ano e meu roteiro é sempre o mesmo, de bar em bar para a boa prosa sobre os grandes momentos do esporte na cidade e os pontos de encontros são sempre os mesmos e alguns mais frequentados, como o Snob's e o BDF, do meu amigo Sebastião, mas este ano vou sentir saudade de um grande amigo/irmão, o Néres Ricardo de Sá, o pai do Chiquinho e do Gustavo, se foi logo depois do Natal e está descansando no Orien