No ano 2000, praticamente na virada do século, comemorava meus 50 anos e nossos, meu e de Marina, vinte cinco anos de casados, e uma festa foi descartadas e fomos nós. comemorar meu meio centenário e nossas Bodas de Prata. com o desejado passeio pelo Nordeste Brasileiro, via CVC e levado pela Gol até nossos dois destinos, Rio Grande do Norte e Ceará, onde ficaríamos por oito dias, quatro em cada um destes estados nordestinos.
Rio Grande do Norte - Chegamos a Natal cansados, uma viagem estressante de Campos ao Rio e depois um voo de quase três horas, tranquilo, diga-se de passagem, mas o tempo de espera no Galeão deixa o turista irado e sem saber de teríamos ou não o voo para a capital potiguar.
E chegamos a tempo de fazer um reconhecimento do lugar que ficamos, em um dos bairros no alto da cidade, e nos apresentarmos a nossa operadora, aquela que nos guiaria pelos quatro dias por lá, mas ao encontrar um casal, que se tornou nossos amigos de viagem, ele engenheiro da Globo, que acabara o trabalho no programa "No Limite", em sua primeira edição, e ela colega de Banerj, o casal se tornou nosso amigo pois são amigos do Roberval Freitas, ele, e Geneci Pestana, ela, e feitas as apresentações resolvemos "voar" juntos pelos programas estabelecidos como o Cajueiro de Natal, que na verdade fica em Pirangi, a poucos quilômetros da capital.
Ceará - Aqui também tivemos a companhia do casal e levamos chuva, que segundo o guia e os cearenses que encontramos logo no primeiro dia, no hotel e no restaurante, não acontecia há um bom tempo. Um city tour bem legal, pena que não existia mais o sonho de Mamãe, que era conhecer o famoso Gogó da Ema, apenas lembranças dos mais velhos e nada mais.
Marina conheceu museus, o Teatro José de Alencar, tentei ver um jogo no Presidente Vargas, ainda não estava erguido o belo Castelão, mas visitamos o Mercado Central e os famosos locais dos artistas que começam suas carreiras no Ceará, principalmente os humoristas, que são muitos e comprovamos que são de excelente nível.
Um dia reservado para um passeio na praia famosa, Canoa Quebrada, ainda sem o glamour dos dias de hoje e ainda uma vila de pescadores que começava a crescer e a se tornar um dos grandes pólos turísticos do Nordeste.
Oito dias se passaram e o retorno para Campos pois o trabalho ainda fazia parte de nossas vidas.
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