O Mangue "Molhado" que é Seco
Depois de três dias no Sergipe, curtindo um City Tour, uma noite legal, e uma visita super bacana no Cânion do Xingó, chegou a vez de conhecer aquilo que a TV Globo nos mostrou, há alguns anos bem distantes deste 2024, através da famosa novela "Tieta", baseada em uma obra do baiano Jorge Amado, "Tieta do Agreste", que teve como cenário este canto da Bahia, divisa com Sergipe, que ganhou o nome de Mangue Seco e ficou nacionalmente conhecido através da citada obra do grande escritor brasileiro.
Sábado, 11 de maio de 2024, partimos cedo do Real Praia Hotel, na Orla
Atalaia, em Aracaju, levados pela Top Tour, a operadora que nos serviu neste sétimo passeio pelo Nordeste Brasileiro, e logo na saída percebemos que não seria uma jornada "seca" no Mangue Seco, a chuva caía desde a madrugada e a previsão do serviço de meteorologia era chuva para o dia inteiro, mas não nos importamos e seguimos, liderados pela dupla de guias, me perdoem mas o nome não me recordo no momento já que a grande preocupação era com o tempo instável e com muita chuva.E a pergunta era: Teremos um passeio legal? Já que estava pago e incluído no programa do dia, lá fomos nós, eu, Marina, um casal que ficou na metade do caminho, em outro programa, foram ficar com os Tambaquis em um Parque Aquático, e seguimos para nosso destino e conhecemos a Carolina, que disse "muito prazer, sou Carol, de Capitólio, Minas Gerais, um dos mais belos lugares deste país". Um dia vou lá para comprovar, mas, por enquanto, falaremos da frustração do Mangue Seco, que estava molhado demais para uma visita normal.
Seguimos em direção a Praia do Saco, ainda no Sergipe, onde atravessamos em um barco a motor, que nos levou, eu, Marina, Carol e os dois guias, até ao nosso destino, e o Buggy foi alugado, o guia Sérgio muito simpático e eficiente motorista, começou o passeio conosco, apenas três turistas corajosos que enfrentaram chuva e vento para tentar completar as cinco paradas obrigatórias.
A primeira até que a chuva ameaçou uma trégua, disse apenas ameaçou, pois a força da água aumentou e daí até a quinta parada foi apenas tentar fotografar, filmar ou descer do Buggy para andar nas areias molhadas do Mangue que é seco por natureza. Não deu... infelizmente, não deu. Na quarta parada desistimos mas o Sérgio insistiu para que fôssemos pelo menos até a parada Romeu & Julieta para ver de perto um pouco da beleza do lugar. Topamos, mas ali terminou nosso passeio decepcionante, não pelo lugar e sim pela chuva, que para eles foi uma bênção e para nós apenas um motivo para ficar na barraca de apoio da operadora.
Então, como o tempo teria que ser cumprido ficamos por ali bebendo e comendo, aliás, quebrei uma rotina de quase quarenta anos sem beber uma "caipirinha" e mandei descer uma com pinga e limão e veio no capricho e valeu a pena o papo com Carol, que conhecemos naquele dia e me parece que se tornou uma amiga de longos anos.
A volta foi ainda sob forte chuva, e, graças às orações de Marina para Nossa Senhora, a chuva nos deu trégua de dez minutos, o suficiente para que nos atravessassem o Rio Real tranquilamente. E foi assim que conhecemos o Mangue Seco, bem molhado.
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