O que é um centro histórico de uma cidade? É tudo aquilo que um dia foi história e, certamente, onde tudo começou. Correto. Então o centro histórico de Miracema seria na Praça Dona Ermelinda e seu entorno? Certo? Não. Pelo menos no ponto de vista de algumas pessoas da cidade o Centro Histórico é tão somente a Rua Direita, que anos atrás era o pulmão do município e hoje, infelizmente, o que resta são os poucos casarões que embelezam a atual Rua Marechal Floriano. Em coluna especial, no meio deste ano, sugeri que este nome, Marechal Floriano, fosse retirado e que a Rua Direita se dividisse em quatro partes, cada uma levando o nome de um dos heróis da emancipação, ou seja, “Os Quatro Diabos”. Uns gostaram e outros me criticaram, mas é apenas uma opinião de um miracemense ausente e você pode ter a sua que não contestarei em hipótese alguma. O centro histórico não tem mais os bazares, como a casa Cacheado, os armazéns, como o do Seu Pinheiro, as sorveteiras, como a do Abdo, os bares, como ...
As vezes me perguntam sobre os campeonatos de futebol de salão, realizados no Rink, nos anos 60/70 e a primeira coisa que me vem a cabeça era o grande público que rodeava a quadra e os muros da quadra do Jardim de Miracema. Sim, eu, ainda jovem, me divertia nas imediações e dizia que um dia jogaria por ali e faria sucesso como Zé Bolão, o melhor goleiro do futebol de salão da terrinha, Miguel, o terrível chute certeiro, Otavinho, o mais forte chute mas sem a pontaria do Miguel, e Paulinho Leitão, o craque e um dos mais perfeitos domínios de bola da quadra do Rink. Sentava na mureta para ver o Palmeiras jogar nas noites do meio de semana, principalmente nas férias, quando se realizavam os campeonatos, por favor não me cobrem quem eram os organizadores, não me lembro de nada sobre este assunto, mas do time do Palmeiras eu me lembro bem, tinha o Zé Bolão, no gol, Scilio Filho, beque parado, Faustino Barbi e Paulinho nas alas e Valzenir na frente se revezando com outros, como o...
Deixamos Paris e seguimos para Calais, na Normandia, de onde partiríamos para Inglaterra atravessando o Canal da Mancha em em moderno e belo ferry boat, diferente daquele que atravessamos, em 2011, quando sequer conseguimos almoçar devido ao balanço e o desconforto. E em solo inglês, antes de chegarmos a Londres, uma parada medieval. Que surpresa! Daquelas que te enchem a alma e te deixa feliz. Visitamos Canterbury e, em três horas, conhecemos um dos lugares mais encantador que passamos nestes quase quarenta e cinco anos de viagens pelo mundo. Saímos de Canterbury empolgados e tristes porque foram apenas algumas poucas horas no lugar, e digo, com toda certeza, os momentos que passei naquela praça linda e medieval, ouvindo um sax, bem tocado, foi um bálsamo para a alma do viajante. E, no cair da noite, com chuva fininha e frio, chegamos a Londres e o repouso era fundamental, afinal seriam três dias intensos, totalmente cheio de programação para nós três, teatro p...
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