Viagem a Península Ibérica - Parte Final

Refeitos da emoção lá vamos nós na continuação da viagem para a Batalha, obra-prima da arquitetura gótica portuguesa, erguida para celebrar a vitória dos portugueses em Aljubarrota em 1385 e onde está sepultado o Infante D. Henrique "O Navegador". 

Depois de uma breve parada, para fotos (ao lado estão Óbidos e Batalha)no Mosteiro de Batalha, encontramos, após outra hora de viagem, a cidadezinha de Óbidos. Passeio,  a pé,  pelas estreitas ruas e pequenas praças, a fim de conhecer esta belíssima vila, considerado um dos melhores exemplos de cidadela medieval na Europa. 

E fechando nosso trajeto alguns lugares foram revisitados, mas com um prazer incrível já que a capital dos portugueses e as cidades nos arredores, me deixou um gosto de quero mais na primeira passagem, em 2008. 

Lisboa ocupa um lugar muito especial entre as capitais europeias. A cada passo, o visitante depara com memórias de um longo passado nacional e europeu que mantém com o presente uma forte ligação. Um estilo de vida moderno começa, entretanto, a caracterizar esta cidade rica de tradição. 
Mas, ao contrário de tantas outras grandes cidades da Europa, Lisboa e os seus habitantes souberam preservar uma notável autenticidade.  Um passeio ao um passeio ao Castelo de São Jorge, onde o ingresso caro, nove Euros, assustou, e  ao Parque das Nações, local onde se efetuou a Expo'98, com o seu Oceanário (um dos maiores do mundo). 

Após um anoite de descanso, um bom vinho e um ótimo bacalhau, saída para Queluz e Sintra que, com os seus palácios e seu clima ameno, foi estância real de veraneio. Visita ao Palácio de Queluz. Um caminho incrível,  pela Malveira da Serra e pela estrada do Guincho até Cascais - antiga aldeia de pescadores e hoje uma das áreas residenciais mais elegantes do país, para chegar a Cascais para um almoço e desfrutar da bela paisagem da orla que mais parece uma das mais belas cidades da Cotè Azul, Nice. 

Ao longo da costa do Estoril, passando junto ao seu famoso Cassino (um dos mais prestigiados da Europa), regressamos a Lisboa para visita desta cidade, fundada há cerca de 3.200 anos por mercadores fenícios e, mais tarde, habitada por gregos, cartagineses, romanos, visigodos e mouros, incluindo a Torre de Belém, fortaleza construída no séc. XVI e que é hoje o emblema turístico da capital portuguesa, Padrão dos Descobrimentos, monumento construído em 1960 no local de onde partiram as caravelas de Pedro Álvares Cabral e de Vasco da Gama nas suas grandes viagens dos descobrimentos.

Mosteiro dos Jerônimos, construído no séc. XVI por ordem de D. Manuel I da sua belíssima igreja de estilo manuelino, Bairro da Alfama, o mais antigo ainda com aspecto medieval, Baixa Pombalina (bairro comercial reconstruído após o grande terremoto de 1755), Praça do Comércio (uma das mais bonitas da cidade).

Praça do Rossio (o coração da cidade, com a estátua de D. Pedro IV), Praça dos Restauradores, com o seu obelisco comemorativo da restauração da independência, Avenida da Liberdade e a Praça Marquês do Pombal, com o monumento construído em memória do antigo primeiro ministro de D. José I, responsável pela reconstrução da cidade após o terremoto e à noite a mana Celeste ainda teve fôlego para uma noite de fado, e eu me poupei para a reta final do passeio, que foi uma volta a todo o roteiro de domingo, como Castelo de São Jorte, Rocio e Alfama, mas com calma dos turistas mais tarimbados e com paciência para rever a bela Lisboa. 

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