E a dor de cabeça sumiu após a chuva

Neste período em qua chuva é rara e a necessidade de que ela caia é imensa, me recordo das peladas do Ginásio, sob chuva intensa, dos treinos no Estádio da Rua da Laje, das saídas do Nossa Senhora das Graças debaixo de um toró de fazer inveja nos dias de hoje e dos bons passeios pelas ruas de Miracema sob a chuva, sem vento é claro, e melhor ainda, sem relâmpagos para assustar ou botar medo na gente. Lembro -me bem de um sábado, dia de trabalho na Loja do Neffá, onde eu trabalhava nos anos 70, me bateu uma tremenda dor de cabeça, daquelas que não sabe como chegou e não vai embora nem a pau, e permaneci na loja simplesmente para cumprir minha obrigação, a vontade era sair correndo, passar na farmácia do Juju, comprar um comprimido e deitar debaixo de uma colcha e dormir até o domingo. Tempo ficando feio, como vejo ficar agora aqui na nossa Campos dos Goytacazes, e o vento, do qual tenho um respeito que chega perto do medo, começou a soprar e o Neffá me diz, lá de dentro do escritóri...