MÉXICO 86 - ZICO NÃO REALIZA O SONHO
Em 86, devido a problemas políticos e um clima de violência provocado pelos narcotraficantes, tiraram a Copa da Colômbia. Em 83, três anos antes da competição, a Fifa voltou a indicar o México como país sede de uma Copa do Mundo. Mas o México também não ficou livre de problemas. Oito meses antes do início da Copa, a Cidade de México e outros três estados do país foram atingidos por um terremoto que causou a morte de 25 mil pessoas. Então surgiu a força do povo mexicano, que mesmo com sérios obstáculos decidiu seguir em frente na determinação de organizar a Copa.
Motivados pela conquista anterior os brasileiros fizeram filas nas agencias de viagens e deram a Guadalajara e a Cidade do México um toque de samba muito especial, além de tomar de assalto, no bom sentido, os bares e tabernas destas cidades. Foi o maior número de turistas brasileiros já visto em uma Copa do Mundo, para se ter uma idéia até a minha “Santa Terrinha” mandou uma delegação, chefiada pelo meu saudoso compadre João Moreno, padrinho do meu Leandro Dutra e que nos deixou cedo demais.
“Corneta, palavrão e cerveja a rodo. O hábito do típico brasileiro em época de Copa do Mundo representava tudo aquilo que um torcedor brasileiro deveria fazer em dia de folga e, principalmente, em dia de jogos”, diz Geneci Pestana, um amigo de infância que vai a sua sexta copa, aquela era a maneira mais apropriada para empurrar o time brasileiro rumo ao tetra-campeonato.
Foi a copa de alguns fenômenos, como Diego Maradona e a Dinamarca, uma seleção que passou com um furacão pela primeira fase e caiu na simpatia do povo mexicano. Com a bola rolando, a já conhecida alegria da torcida mexicana foi recompensada com grandes jogos e belos gols. O caminho da Argentina rumo ao título foi duro, mas com direito a show de Diego Maradona.
Entre os favoritos, os destaques da primeira fase foram Argentina, com Maradona em grande forma; França, com Platini comandando a equipe; e o Brasil, que venceu seus três jogos. Brasileiros e franceses se encontraram nas quartas-de-final. No segundo tempo, Zico perdeu o pênalti que poderia ter garantido o triunfo brasileiro; a sorte esteve do lado da França na decisão por pênaltis. Na semifinal, os franceses caíram diante da Alemanha, que garantiu um lugar na final com uma vitória por 2 a 0.
O Brasil ficou no Grupo D - Brasil, Espanha (1x0), Irlanda (1x0) e Argélia (3x0) - O time de Telê obteve três vitórias em três jogos, sem sofrer um só gol. Nas oitavas- de-final, oito jogos em eliminatórias simples. O Brasil não tomou conhecimento da Polônia, fez 4 a 0 e deixou a torcida bastante confiante numa nova conquista.
Nas quartas-de-final, o Brasil enfrenta a França. Fizemos 1 a 0 com Careca, mas os franceses empataram o jogo com Platini. A partida vai para a prorrogação. Zico entra em campo frio e logo em seguida o juiz marca pênalti para o time brasileiro. O Galinho de Quintino bate e o goleiro Bats defende. A chance de classificação estava sendo perdida ali, naquele lance. Na decisão por pênaltis, a França leva a melhor, vencendo por 4 a 3, mesmo com Platini, o líder do time, perdendo sua cobrança. O goleiro Bats voltou a brilhar, defendendo um pênalti cobrado por Sócrates. E o Brasil volta para casa mais cedo, apesar de uma campanha impecável até ali, com quatro vitórias, 10 gols marcados e apenas 1 sofrido.
O argentino Diego Armando Maradona escreveu seu nome na história da Copas em 1986. Ele liderou sua equipe ao título com inesquecíveis atuações e gols decisivos. Um contra a Itália na primeira fase, dois gols históricos contra a Inglaterra nas quartas-de-final e mais dois contra a Bélgica, na semifinal.
Motivados pela conquista anterior os brasileiros fizeram filas nas agencias de viagens e deram a Guadalajara e a Cidade do México um toque de samba muito especial, além de tomar de assalto, no bom sentido, os bares e tabernas destas cidades. Foi o maior número de turistas brasileiros já visto em uma Copa do Mundo, para se ter uma idéia até a minha “Santa Terrinha” mandou uma delegação, chefiada pelo meu saudoso compadre João Moreno, padrinho do meu Leandro Dutra e que nos deixou cedo demais.
“Corneta, palavrão e cerveja a rodo. O hábito do típico brasileiro em época de Copa do Mundo representava tudo aquilo que um torcedor brasileiro deveria fazer em dia de folga e, principalmente, em dia de jogos”, diz Geneci Pestana, um amigo de infância que vai a sua sexta copa, aquela era a maneira mais apropriada para empurrar o time brasileiro rumo ao tetra-campeonato.
Foi a copa de alguns fenômenos, como Diego Maradona e a Dinamarca, uma seleção que passou com um furacão pela primeira fase e caiu na simpatia do povo mexicano. Com a bola rolando, a já conhecida alegria da torcida mexicana foi recompensada com grandes jogos e belos gols. O caminho da Argentina rumo ao título foi duro, mas com direito a show de Diego Maradona.
Entre os favoritos, os destaques da primeira fase foram Argentina, com Maradona em grande forma; França, com Platini comandando a equipe; e o Brasil, que venceu seus três jogos. Brasileiros e franceses se encontraram nas quartas-de-final. No segundo tempo, Zico perdeu o pênalti que poderia ter garantido o triunfo brasileiro; a sorte esteve do lado da França na decisão por pênaltis. Na semifinal, os franceses caíram diante da Alemanha, que garantiu um lugar na final com uma vitória por 2 a 0.
O Brasil ficou no Grupo D - Brasil, Espanha (1x0), Irlanda (1x0) e Argélia (3x0) - O time de Telê obteve três vitórias em três jogos, sem sofrer um só gol. Nas oitavas- de-final, oito jogos em eliminatórias simples. O Brasil não tomou conhecimento da Polônia, fez 4 a 0 e deixou a torcida bastante confiante numa nova conquista.
Nas quartas-de-final, o Brasil enfrenta a França. Fizemos 1 a 0 com Careca, mas os franceses empataram o jogo com Platini. A partida vai para a prorrogação. Zico entra em campo frio e logo em seguida o juiz marca pênalti para o time brasileiro. O Galinho de Quintino bate e o goleiro Bats defende. A chance de classificação estava sendo perdida ali, naquele lance. Na decisão por pênaltis, a França leva a melhor, vencendo por 4 a 3, mesmo com Platini, o líder do time, perdendo sua cobrança. O goleiro Bats voltou a brilhar, defendendo um pênalti cobrado por Sócrates. E o Brasil volta para casa mais cedo, apesar de uma campanha impecável até ali, com quatro vitórias, 10 gols marcados e apenas 1 sofrido.
O argentino Diego Armando Maradona escreveu seu nome na história da Copas em 1986. Ele liderou sua equipe ao título com inesquecíveis atuações e gols decisivos. Um contra a Itália na primeira fase, dois gols históricos contra a Inglaterra nas quartas-de-final e mais dois contra a Bélgica, na semifinal.
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