BLOCO IMAGINÁRIO
O Carnaval passou, mas as músicas que animaram os quatro dias da folia 2007 ainda estão zumbindo nos meus ouvidos, afinal são os mesmos funks, os mesmos pagodes, os mesmos axés e as mesmas marcinhas que ouvimos desde o início do novo século. Explico: Estou sonhando com o que vi, pela primeira vez na tevê, e com o que apresentaram as escolas de samba do Rio de Janeiro, que por sinal estão pensando seriamente em dar um passo atrás e recuperar o samba de raiz, há muito ausente da passarela do samba carioca.
Por conta disso, meus sonhos foram afogados por confusões carnavalescas, nunca vi tanto samba em toda a minha vida. Vi-me desfilando em um carro em homenagem as musas do Colégio Miracemense, em que as belas Josélia, Adalgisa e Marilu misturavam-se aos devaneios momescos de Cida, Ângela e Teresa, porém, misteriosamente, quem ganhou destaque foi o gordo Joseli, que tentava correr atrás das meninas vestidas de maneira inconveniente, segundo seu Eli, e tentar frustrar parte do meu sonho.
Mas o mais curioso foi o sonho com a Comissão de Frente. Como não poderia deixar de ser, vinham Julio, Thiara, Chiquinho e Cacá acenando para a torcida. Gilson, é claro, era o diretor de harmonia. O mestre sala era o nosso Delegado, mestre dos bailados da rua e o sempre eterno Fota.
Depois mais três alas, todas relativas às cidades por onde passei. A primeira era formada por homens armados, todos carrancudos e com disposição de acabar com a festa. Porém, há sempre um porém, no meio destes surgia a boa figura do Paulo Bomba Dágua, meu amigo carioca e que sempre visitava a Santa Terrinha para conhecer coisas boas e, segundo ele, ver as meninas mais belas do Brasil. A segunda, com microfones, impressoras e câmeras de televisões, representava Campos, mas sinistramente, claro que no sonho, o prédio do Banerj, construído com papelão, pegava fogo constantemente, mas os amigos do banco não fugiam da avenida e Serginho embalava o samba que dizia: “O bancário trabalha com dinheiro, mas como todos fica duro o ano inteiro”.
Fechando o trio de alas, que homenageavam as cidades que passei, vi um imenso tatu e uma bela senhora sentados à beira da calçada. Era a lembrança de Macabu e ali estavam, como representantes da comunidade que tão bem me recebeu, o amigo Cláudio e a “mãe” Teresa, de braços dados com a alegria e tentando se desvencilharem dos parceiros de chope que chegavam para mais uma rodada noturna.
Depois veio a ala “Festival da Canção”, onde Carlinhos e Zilda brilhavam e Gute pedia passagem para sua música. Todos vestiam a camisa do Fecami e pediam para que a cidade não deixasse morrer o único evento que revela talentos em toda a região.
A maior ala, aquela tamanho família, era a “Ala dos Mil Amigos”, uma alusão a todos os amigos que fiz durante minha passagem por todos estes cantos. No carro principal as figuras do Zebinho e do Vicente, que de braços dados com Lili e Maria representavam o inicio de tudo. No segundo carro os veteranos Michel e Jofre, ambos Salim e ambos responsáveis pela veia jornalística deste locutor que vos fala. Ainda nesta ala os jogadores do Rink, do Vasquinho, do Esportivo, do seu Gerson, do Tupã, dos irmãos Moreira e do Maninho. O “filho” Célio Silva, que no momento em que subia os degraus do carro foi parado pelo Zé Luiz, o Repórter de Categoria, para uma prosa com os amigos da Rádio Princesinha.
No carro da alegria os filhos, Ralph, Gisele e Leandro, representavam o que de melhor produzi nesta vida cheia de altos e baixos, muito mais altos do que baixos, ao lado de Marina. E, fechando o desfile, o carro “Já Tive”. No momento em que comentava o desfile o Sérgio perguntava ao Chico: “Seria alguma homenagem as mulheres que ele namorou?” Fernando respondeu acertadamente: “Não. É uma homenagem a Santa Terrinha e o samba, muito legal, viajava por tudo aquilo que a Terrinha já teve em seus setenta e um anos de vida.
No último carro estava a figura imponente do Polaca, que curiosamente estava abraçado ao Calil e ao Zé do Carmo, fazendo valer a velha máxima que o verdadeiro Chacrinha quer ver as crianças cantando em verso e prosa o samba “Unidos no Samba e Na Cor”.
Por conta disso, meus sonhos foram afogados por confusões carnavalescas, nunca vi tanto samba em toda a minha vida. Vi-me desfilando em um carro em homenagem as musas do Colégio Miracemense, em que as belas Josélia, Adalgisa e Marilu misturavam-se aos devaneios momescos de Cida, Ângela e Teresa, porém, misteriosamente, quem ganhou destaque foi o gordo Joseli, que tentava correr atrás das meninas vestidas de maneira inconveniente, segundo seu Eli, e tentar frustrar parte do meu sonho.
Mas o mais curioso foi o sonho com a Comissão de Frente. Como não poderia deixar de ser, vinham Julio, Thiara, Chiquinho e Cacá acenando para a torcida. Gilson, é claro, era o diretor de harmonia. O mestre sala era o nosso Delegado, mestre dos bailados da rua e o sempre eterno Fota.
Depois mais três alas, todas relativas às cidades por onde passei. A primeira era formada por homens armados, todos carrancudos e com disposição de acabar com a festa. Porém, há sempre um porém, no meio destes surgia a boa figura do Paulo Bomba Dágua, meu amigo carioca e que sempre visitava a Santa Terrinha para conhecer coisas boas e, segundo ele, ver as meninas mais belas do Brasil. A segunda, com microfones, impressoras e câmeras de televisões, representava Campos, mas sinistramente, claro que no sonho, o prédio do Banerj, construído com papelão, pegava fogo constantemente, mas os amigos do banco não fugiam da avenida e Serginho embalava o samba que dizia: “O bancário trabalha com dinheiro, mas como todos fica duro o ano inteiro”.
Fechando o trio de alas, que homenageavam as cidades que passei, vi um imenso tatu e uma bela senhora sentados à beira da calçada. Era a lembrança de Macabu e ali estavam, como representantes da comunidade que tão bem me recebeu, o amigo Cláudio e a “mãe” Teresa, de braços dados com a alegria e tentando se desvencilharem dos parceiros de chope que chegavam para mais uma rodada noturna.
Depois veio a ala “Festival da Canção”, onde Carlinhos e Zilda brilhavam e Gute pedia passagem para sua música. Todos vestiam a camisa do Fecami e pediam para que a cidade não deixasse morrer o único evento que revela talentos em toda a região.
A maior ala, aquela tamanho família, era a “Ala dos Mil Amigos”, uma alusão a todos os amigos que fiz durante minha passagem por todos estes cantos. No carro principal as figuras do Zebinho e do Vicente, que de braços dados com Lili e Maria representavam o inicio de tudo. No segundo carro os veteranos Michel e Jofre, ambos Salim e ambos responsáveis pela veia jornalística deste locutor que vos fala. Ainda nesta ala os jogadores do Rink, do Vasquinho, do Esportivo, do seu Gerson, do Tupã, dos irmãos Moreira e do Maninho. O “filho” Célio Silva, que no momento em que subia os degraus do carro foi parado pelo Zé Luiz, o Repórter de Categoria, para uma prosa com os amigos da Rádio Princesinha.
No carro da alegria os filhos, Ralph, Gisele e Leandro, representavam o que de melhor produzi nesta vida cheia de altos e baixos, muito mais altos do que baixos, ao lado de Marina. E, fechando o desfile, o carro “Já Tive”. No momento em que comentava o desfile o Sérgio perguntava ao Chico: “Seria alguma homenagem as mulheres que ele namorou?” Fernando respondeu acertadamente: “Não. É uma homenagem a Santa Terrinha e o samba, muito legal, viajava por tudo aquilo que a Terrinha já teve em seus setenta e um anos de vida.
No último carro estava a figura imponente do Polaca, que curiosamente estava abraçado ao Calil e ao Zé do Carmo, fazendo valer a velha máxima que o verdadeiro Chacrinha quer ver as crianças cantando em verso e prosa o samba “Unidos no Samba e Na Cor”.
Comentários