APRECIE O LADO POSITIVO DO FUTEBOL
Contam que, uma vez, num treino de um clube, em qualquer parte desse imenso país do futebol, realizou-se uma estranha reunião de jogadores, para acertar suas diferenças.
O cabeça de área, pegador e inábil, assumiu a palavra, mas os outros jogadores não permitiram que ele continuasse, dizendo que ele teria que ficar calado e que perderia a vaga no time. A causa? Fazia falta demais, barulho demais, levava cartões demais, além de passar horrivelmente a bola para os companheiros, além de ficar o tempo todo reclamando do árbitro. O cabeça de área aceitou a culpa, mas pediu que o lateral direito, que corria desesperadamente e ficava tentando cruzar aleatoriamente, também fosse barrado do time.
Diante desses ataques constantes, o lateral direito concordou, porém também pediu a exclusão do meia direita, que enfeitava demais, passava a bola em linha reta, fazia firula, mas dava bronca, aparava as arestas e sempre estava disposto a conversar, tentando acalmar a situação.
O meia acatou a decisão, ele também deixaria o time, todavia queria que o armador deixasse o time, pois ele sempre burilava as jogadas e trabalhava como um verdadeiro peão. Dava passe sob medida e caprichava nos lançamentos milimétricos para os atacantes, como se fosse ele o único jogador perfeito deste time.
No momento em que a discussão estava chegando a um clima hostil entrou o treinador, que juntou todos em uma sala fechada e iniciou uma preleção. “Vou utilizar o cabeça de área, o lateral direito, o meia e o armador. Vou utilizar todos vocês em uma fórmula de união e vou fazer dessa força bruta uma equipe de fino trato.”
Quando o treinamento do dia começou, com a presença de todos que deveriam deixar o time, a discussão voltou à tona. “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o treinador trabalha nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não vamos nos fixar em nossos pontos fracos, mas concentremos-nos em nossos pontos fortes”, bradou o capitão do time, um goleiro experiente.
O grupo entendeu, então, e que o cabeça de área era forte, que o lateral unia e dava força ao time, que o meia ira especial para aparar as arestas e alinhavar o meio campo, e que o armador era fundamental no esquema, pois era preciso e exato. Daí para frente eles foram capazes de construir uma equipe, produzir espetáculos convincentes. Sentiram alegria em estar trabalhando juntos, em favor de um grupo coeso.
Esta crônica foi baseada em um conto de Maria Salete, e eu dedico a todos aqueles profissionais da bola que se sentem desprestigiados em seus clubes, é fácil encontrar defeitos, qualquer um pode faze-los, mas encontrar qualidades, bem, isso é para os sábios.
O cabeça de área, pegador e inábil, assumiu a palavra, mas os outros jogadores não permitiram que ele continuasse, dizendo que ele teria que ficar calado e que perderia a vaga no time. A causa? Fazia falta demais, barulho demais, levava cartões demais, além de passar horrivelmente a bola para os companheiros, além de ficar o tempo todo reclamando do árbitro. O cabeça de área aceitou a culpa, mas pediu que o lateral direito, que corria desesperadamente e ficava tentando cruzar aleatoriamente, também fosse barrado do time.
Diante desses ataques constantes, o lateral direito concordou, porém também pediu a exclusão do meia direita, que enfeitava demais, passava a bola em linha reta, fazia firula, mas dava bronca, aparava as arestas e sempre estava disposto a conversar, tentando acalmar a situação.
O meia acatou a decisão, ele também deixaria o time, todavia queria que o armador deixasse o time, pois ele sempre burilava as jogadas e trabalhava como um verdadeiro peão. Dava passe sob medida e caprichava nos lançamentos milimétricos para os atacantes, como se fosse ele o único jogador perfeito deste time.
No momento em que a discussão estava chegando a um clima hostil entrou o treinador, que juntou todos em uma sala fechada e iniciou uma preleção. “Vou utilizar o cabeça de área, o lateral direito, o meia e o armador. Vou utilizar todos vocês em uma fórmula de união e vou fazer dessa força bruta uma equipe de fino trato.”
Quando o treinamento do dia começou, com a presença de todos que deveriam deixar o time, a discussão voltou à tona. “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o treinador trabalha nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não vamos nos fixar em nossos pontos fracos, mas concentremos-nos em nossos pontos fortes”, bradou o capitão do time, um goleiro experiente.
O grupo entendeu, então, e que o cabeça de área era forte, que o lateral unia e dava força ao time, que o meia ira especial para aparar as arestas e alinhavar o meio campo, e que o armador era fundamental no esquema, pois era preciso e exato. Daí para frente eles foram capazes de construir uma equipe, produzir espetáculos convincentes. Sentiram alegria em estar trabalhando juntos, em favor de um grupo coeso.
Esta crônica foi baseada em um conto de Maria Salete, e eu dedico a todos aqueles profissionais da bola que se sentem desprestigiados em seus clubes, é fácil encontrar defeitos, qualquer um pode faze-los, mas encontrar qualidades, bem, isso é para os sábios.
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