O Jardim de Miracema

Andar pelo jardim de Miracema é dar uma volta ao passado. Sentar em um daqueles bancos, patrocinados por empresas que desapareceram e que algum dia fizeram o progresso chegar à cidade, é a certeza de lágrimas nos olhos. Ver o Rink, mesmo vazio e sem as crianças para iluminarem o ambiente, é como se ali estivéssemos eu, Júlio e Gutinho, correndo atrás de uma bola de borracha a espera dos amigos para um racha, rápido, antes que um de nossos pais viessem correndo nos chamar para estudar ou coisa parecida. Ver minha neta, Luna, brincando no Parque Infantil é recordar do seu Waldemar, zeloso guardador do local e que com sua simpatia e paciência, nos enchia de alegria e energia para correr um a um daqueles brinquedos instalados naquele espaço que leva o nome do seu Marcílio Poly. Naquele coreto, que hoje está refeito e praticamente igual ao original, ainda não subi ou entrei para ver como é que ficou. Não tive coragem, minhas pernas tremeram nas duas oportunidades que tiv...