As minhas playlists em ação

 A Conversa de Botequim, de sexta-feira, foi de música e da qualidade musical da turma de hoje em comparação com a turma de ontem, e o motivo que nos leva, eu e minha tropa, a sentar à mesa com o som na "caixinha do demônio" e pedir ajuda ao Spotify e ao Youtube, além, claro, de deixar rolar as nossas playlists, minha e do Marco, baixadas nas plataformas de música via celular. 

É impossível comparar, eu até não curto estas imposições das operadoras de música do país, que nem sei mais quem são, os veículos está tentando fazer a diferença, vide o Caldeirão do Mion, aos sábados, na Globo, que fez um especial com o genial Djavan e com o ótimo Fábio Jr, e promete novos encontros para tentar renascer o gosto pelos artistas dos anos 80/90, as últimas décadas de boa música pelo mundo, e o Serginho Groisman, na mesma Globo, tentando dar força para a velha e bonita MPB. 

E eu aqui, nesta terça-feira, véspera do feriadão, com um calor de quase cinquenta graus, na sensação térmica, com dois ventiladores ligados, o ar resolveu fugir do trabalho e deu pane logo quando mais precisava dele, parece até um funcionário desleixado. Mas aqui estou, com o fone no ouvido, um Boss de alto nível, presente do genro, a ouvir uma playlist que fiz ainda na madrugada, quem consegue ficar na cama quando o sol bate no quarto? '

E o que tem minha playlist que está nos ouvidos?  Tem "Qui nem jiló", com roupagem nova de Gilberto Gil, tem "Conversa de Botequim", do espetacular Noel Rosa, com Tereza Cristina e um violão extraordinário, só os dois e mais nada, fazem eu andar pelo tempo, e como disse meu amigo Augusto Cardoso, um médico com jeito de violonista: "Este violão me fez lembrar do Farofinha", para quem não conheceu o citado violonista, Farofinha foi o acompanhante "mor" dos seresteiros de Miracema, seu violão falava, conversava e exalava o som do bom gosto. 

Ouvindo Claudete Soares, a pequena notável, com sua versão de "O Cravo Brigou com a Rosa", fantástica, Andança, com Elis Regina, mais uma do Djavan, Sina, com ele e Caetano Veloso, uma nova versão de Canto de Ossanha, com Seu Jorge, a até Mart'Nália, que não curtia muito e hoje sou fã, dando uma nova roupagem a "Menino do Rio", de Caetano, e por aí vai até o final que encerro com "Sonho Meu", com a voz suave de Dona Ivone Lara. 

E outras playlists estão na mira e na pauta, mas as serestas, modernas, tipo "Per Amore", co Zizi Possi, "Na Sombra de uma árvore", com o genial Hyldon, "Fim de Tarde", com Cláudia Teles, ou das antigas, tipo "Velha Guarda, com Altemar, Nelson Gonçalves, e outros seresteiros do nosso repertório musical, ficam para um outro papo e um outro encontro lá no Armazém do Lenílson, onde a música é feita de acordo com os presente, rola até Legião Urbana e outros grandes intérpretes dos anos 90.

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