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Mostrando postagens de junho, 2010

Amor... ódio... rivalidade

Cresci ouvindo que Pádua, uma cidade vizinha à Miracema, era inimiga e que tínhamos que odiar os paduanos. Cresci assistindo brigas histórias nos clubes de minha cidade entre meus conterrâneos e os nossos vizinhos. Tentaram me ensinar que tudo isto era correto, não gostar de Santo Antonio de Pádua e seus moradores era normal. Um dia assisti a um vandalismo incrível, que me deixou traumatizado e ferido no peito e na alma. Um bando de fanáticos miracemenses atirava pedras em direção aos veículos de Santo Antonio de Pádua, que acompanhavam uma procissão de Nossa Senhora de Fátima, nas imediações da Praça Dona Ermelinda, a principal da cidade. Vivi toda minha infância tentando entender porque das brigas nos estádios e nos campos de futebol. Brigavam só porque os times, nos gramados, eram de Miracema e de Santo Antonio de Pádua. Sofri agressões em meu tempo de boleiro porque vestia a camisa do Esportivo ou do Tupã em jogos contra o Americano, de Pádua, e/ou Paduano. Tudo ist

MINHAS ESTRELAS GUIAS

Sábado de Copa do Mundo, um friozinho legal, e quase cochilando dou uma sacada na tevê e ouço, isto mesmo, ouço, Angélica no seu Estrelas (Marina é fã), e uma homenagem me chama a atenção. Marco Nanini faz justiça a sua professora de primário, lá em Belo Horizonte, no longínquo ano de 1974, Dona Maria do Carmo,, que despertou o desejo de estudar no garoto Marco Antonio. Levantei a cabeça, arrumei o travesseiro e fechei os olhos tentando buscar naquele quadro do programa algo do gênero para colocar aqui umas mal traçadas linhas, homenageando as minhas mestras, ainda vivas, dos tempos do Grupo Escolar Prudente de Moraes. Do trio que me vem a memória apenas duas, felizmente, estão por aí vivendo intensamente a merecida aposentadoria. Minhas lembranças em que o pré-primário, acho que naquele tempo não era assim que chamávamos, era Jardim de Infância, são bem nítidas, mas juro que uma professora não vem na minha mente e o que me clareia são as festinhas e as músicas de Dona Maria do Carmo A

A COPA DAS MULHERES

Copa do Mundo para o país e as novelas, seja das seis, sete ou das nove, são deixadas de lado. O prato principal, em todas as mesas de bares e salas de visitas, é o futebol. Saem de cena Antonio Fagundes, Tony Ramos, Juliana Paes, Fernanda Montenegro, etc e tal e entram na jogada Kaká, Robinho, Lucio, Júlio César e outros astros. Alias, Ganso também já é prato frio, descartado, na moda mesmo é o jeito de ver e acompanhar a Copa do Mundo. Homens, mulheres, crianças e idosos estão a postos e com suas vestimentas prontas, esperando apenas o apito do árbitro que comandará África do Sul x México, o primeiro jogo do mundial, para que as especulações entrem em campo. Quem será o campeão? Quem vai brilhar nos gramado africanos? E pasmem, caro leitor, o assunto entre as mulheres não é mais quem é o mais bonito ou o mais charmoso, muitas delas já sabem distinguir um impedimento, como diz Sheila França, professora de Matemática, que vai ficar atenta aos jogos do Brasil. - Não sou adepta ao futeb