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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Conversa de Botequim: Papo de vizinhos

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E lá se foi mais um Natal e lá se foram as prosas do final de ano, aliás, como sempre, proveitosas e cheias de novidades para o colunista, que escreve em função destas conversas de botequim e das ruas da cidade.  Um grande presente de Natal foi a surpresa da visita do amigo José Souto Tostes, por quem nutro uma profundo respeito e amizade, e ao lado do Ló Leitão e do Abelardo do Belo (foto ao lado), me deram a alegria de passar o dia 24 de dezembro em excelente companhia e proseando sobre a terrinha e, claro, sobre passado, presente e futuro de nossa cidade.  Relembramos nosso "Triângulo das Bermudas", que é como chamo aquele trecho onde moramos (Praça Ary Parreiras, Centro Redentor e Praça Dona Ermelinda), recordamos nossos pais, no caso Zebinho, Amaro Leitão e Belo do Táxi, lembramos de nossas infâncias, bem vividas e saudáveis passadas naquele reduto de amigos e gente do bem, sentimos a firmeza da amizade e do carinho que nutrimos uns pelos outros e pelas famílias de t

E por falar em Natal, por onde anda o Natal?

Cadê o Natal que estava aqui? Parece que os governos comeram. Cadê o Natal que a gente tinha? Os governos comeram. Verdade, a crise que assola o país, principalmente a crise moral dos polítcos brasileiros, deixa o Natal mais triste, menos agitado e sem aquela perspectiva de uma reunião de amigos em torno de uma mesa de bar ou uma grande reunião de família em torno de uma ceia  natalina.  Cadê o Natal que estava aqui na Praça? Os vândalos comeram. Verdade, os bandidos e os vândalos de todo o país deixaram as ruas mais tristes, as lojas mais secas e fechadas, o povo preso dentro de casa com medo de sair às ruas para abraçar os amigos e desejar Feliz Natal aos desconhecidos que transitam pelas cidades.  Cadê o meu Natal? A modernidade comeu. Esta é a mais dura das realidades, nossos filhos ficavam ao redor de nossas mesas e hoje cada um segue o seu rumo, suas famílias já crescidas já necessitam da presença deles muito mais do que nós, pais e tios esperançosos que eles resolvam partici

De Miracema para o mundo

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Sabem aquela máxima? "Penso, logo existo". Ela pode ser modificada por uma outra, que sempre gosto de colocar em um papo com amigos; "Ando, logo existo". Isto mesmo andar por aí é viver intensamente, viajar é um programa que está sempre em aberto na minha agenda e, para refrescar minha memória, estou sempre andando pelas fotografias, são quase dez mil arquivadas, relendo meus textos sobre viagens e conversando com quem gosta da andança e está sempre reinventando lugares e roteiros.  Já contei nos blogs, já postei no Facebook e Instagram, sempre estou com novidades na cabeça para contar minhas andanças, que vão do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro ao Leste da Europa, que vão de Laje do Muriaé, meu primeiro destino de férias, até Madrid, o nais visitado lugar nestes dez anos de andanças pelo exterior. Gosto muito de andar por aí. Gosto de narrar minhas aventuras, afinal tenho que aproveitar o dom que Deus me deu.  Certo dia, em uma conversa sobre viagens, um

Na Kombi do Nicanor ou do Percy

Tem coisas na vida da gente que nós não esquecemos jamais, uma destas são as aventuras de juventude, as traquinagens de crianças, as peladas na adolescência e tem outra coisa que não sai da nossa cabeça, os dias de futebol pra valer, com amigos e companheiros de um time histórico.  Mas hoje, aqui no nosso encontro semanal, o que me faz escrever são as viagens pelo redor do Norte Fluminense, naquele tempo não era Noroeste, em  que o Vasquinho ou Esportivo ou o Tupan ou a Associação Atlética Miracema rodavam em busca de amistosos e torneios não oficiais.  E nesta busca vem um nome na cabeça: Nicanor dos Santos, ou simplesmente o Nicador "da Kombi", um baita cara, alegre, fanático por futebol, equilibrado e um motorista responsável e consciente de que carregava jovens vidas e uma turma que só lhe dava alegria dentro e fora dos gramados como ele sempre me contou.  E escrevendo e procurando detalhes além do Nicanor o que me vem a cabeça? Percy, que era a opção que veio depoi