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Mostrando postagens de maio, 2013

O centenário do Professor Nézio

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Faltam alguns dias, dois meses aproximadamente, mas é preciso que lembremos agora para despertar nossas autoridades, muitos sem memória ou sem viver o que nós, simples mortais e desportistas, vivemos a seu lado ou recebemos dele os ensinamentos e incentivos para gostar do esporte.  Faltam aproximadamente cem dias para se comemorar o centenário de nascimento do contador Genserico Câmera Castro, que assim pelo nome é possível que o amigo não se ligue imediatamente na pessoa tão importante que foi para nossa cidade, mas se eu disser que, no dia 4 de agosto de 2013, o Professor Nézio completaria cem anos de nascimento, minha turma e vocês se lembrarão imediatamente de quem foi este moço para Miracema. Certo?  Claro que você, de imediato, lembrará das “Ferinhas do Nézio”, o melhor basquete de Miracema de todos os tempos. Você lembrará de uma história qualquer, contada por seu pai, seu avô, seu tio ou seus irmãos, sobre as aulas de contabilidade, no Colégio Miracemense, dos treinos

Quem foi o grande goleiro de Miracema?

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Desde o “Dia do Goleiro”, comemorado em 26 de abril, discute-se quem foi ou quem é o melhor goleiro do Brasil, quem foi ou quem é o melhor goleiro do mundo, quem foi ou quem é o melhor goleiro de Miracema? Justamente sobre este último que vou traçar estas linhas para tentar descobrir, junto com vocês, quem foi o melhor, porque o quem é o melhor eu não posso afirmar nem mesmo analisar, afinal estou longe e nem sei quem são os atuais goleiros de nossos times da terrinha. Quem foi melhor? Sebastião Molequinho, Dizinho, Getúlio Bastos, Souto ou Aymoré? Digam vocês, mais antigos, porque estes eu só vi um pouco do Molequinho, quando já era um super veterano e queria jogar no Miracema FC do meu inesquecível amigo Jair Polaca.  Na minha geração vi grandes goleiros, não me peçam para dizer quem foi o melhor porque não direi, cada um com sua qualidade e cada um com seu defeito, gostava até de um goleiro com altura somente para futebol de salão, mas as vezes se dava bem no campo, o baixi

Culinária europeia = Parte 1

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Eu tive problemas sérios para me acostumar com a comida européia, claro que em Portugal foi fácil escolher e muito mais fácil ainda pedir, se o bacalhau é divino em qualquer canto deste nosso país imagine na terra dos especialistas?  Comer um bacalhau no Adegão Português, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, é ótimo, porém, tem sempre um porém, sentar à beira do Rio Tejo, em um restaurante chique, pedir bacalhau em quatro receitas diferentes, é algo para turista que sabe o que quer. Mas nem tudo são flores nas viagens, na Espanha, onde a paella é o prato principal, tive dificuldades na primeira vez que por lá passei. O cardápio é mais variado do que em outros países, mas o peixe é uma constante em todos eles. Frango, massas ou um bom bife aparecem nos restaurantes ou pensões, mas uma boa opção foi pedir uma especiaria difícil cá pelos nossos lados, perdiz, que chegou com cara de quem vai comer e dizer: Fantástico. Se a fome bater e estiver perto de uma padaria pode pedir um

Culinária europeia - parte 2

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A mais chique, a mais cara e a mais  badalada culinária mundial é a francesa, mas cá prá nós, que ninguém nos ouça, é a pior do mundo para um turista faminto. O tal de foie gras, o cogumelo ou outra especialidade deles é bem fraquinha, é melhor optar pela sempre bem-vinda massa italiana ou pegar uma baguette com presunto ou com manteiga e sair comendo pelas avenidas de Paris, Lion ou Mônaco. Sem comentários maiores, não gostei e até passei a pão e vinho por lá. Salsichas na Alemanha é como se fosse um prato principal e é servida de todas as maneiras e comidas no café da manhã, no almoço, lanche da tarde, no jantar e no tira gosto da cerveja maravilhosa daquele país. Nem é preciso escolher, basta pegar qualquer uma no self service e degustar com prazer, mas cuidado como tal joelho de porco, é muito bom para provocar uma baita crise de vesícula. Um ditado popular alemão tem o significado: "Tomo o café-da-manhã como um imperador, almoço como um rei e janto como um mendigo&qu

A vida é um livro aberto

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Difícil é você chegar à casa, após um dia inteiro de trabalho, e ser recebido com olhares estranhos, não ter um abraço para esquentar a frieza do tempo passado ao lado de colegas falsos, de clientes chatos, chefes enciumados e incompetentes; a fuga é sempre para um cantinho com uma televisão, um jornal e uma bebida para chamar o sono e espantar os maus fluidos.  Duro é você não ter um colo para sentar, um ombro para encostar a cabeça ou um filho para correr atrás e fazer o tempo passar, jogar o stress para longe, procurar um ânimo novo dentro de suas paredes.  A falta destes opcionais da vida que faz o cidadão retardar a chegada á casa e esquentar a cadeira do botequim e afogar as mágoas em um copo de cerveja ou uma taça de vinho. Quantos amigos eu embalei e trouxe para minha casa para evitar males piores, quantos amigos ou colegas de trabalho viveram este momento duro da vida de um homem sério e trabalhador? Centenas, milhares, alguns até se entregaram de forma mais bruta par

Viajando pela culinária brasileira

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Hoje  amanheci com vontade de voltar a Recife, rever Olinda e andar pelas ladeiras do  bucólico lugar. Me deu uma vontade louca de retornar ao Nordeste brasileiro, sentir de perto o calor do povo e do ambiente provocado pelo sol que queima a pele dos brasileiros daquele pedaço do país.  Nem sei porque acordei assim, talvez motivado pelas cobranças de amigos, que insistem em dizer que é preciso conhecer bem o Brasil antes de sair pelo mundo a procura de novos conhecimentos, sem saber que eu, este moleque, saído de Miracema, já andou milhares de quilômetros por terras brasis antes de se aventurar pelo mundo. Nordeste é meu velho conhecido, gosto de ler, ouvir, ver e viajar até os estados daquele canto do país, de comer, antes que me cobrem de novo eu digo que acarajé não, não me convidem para uma rodada desta delícia baiana, é condimentado demais e demasiadamente picante para o meu paladar. Podem me chamar para uma panelada de pato ao tucupi que estarei na primeira fila ou

Maracanã um velho/novo templo do futebol

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Não vi a reabertura do Maracanã, no sábado que passou, tinham outros jogos mais decentes para serem vistos e uma pelada, liderada por dois caras que não marcaram época no mais famoso estádio do mundo não me atraia.  O jogo-teste, como querem os organizadores, não me chamou a atenção, principalmente porque faltaram os dois maiores personagens do estádio, que como os mosqueteiros, poderiam ser três: Zico, Pelé e Romário, não necessariamente nesta ordem, mas no meu ponto de vista são os três maiores vencedores do velho e charmoso estádio Mário Filho. Vivi intensamente o reinado do antigo Maracanã, aquele construído em 1950, justamente no em que nasci para o mundo o Maraca nasceu para o futebol. Vivi um outro momento no pós reforma, já como jornalista/radialista. As visitas ao estádio eram profissionais e a paixão clubística já tinha sido deixada de lado. Vi grandes jogos, grandes times, grandes seleções, grandes jogadores, extraordinários craques e muitos pernas de pau, verdadeiros

Serestas, saudades e lembranças

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Hoje amanheci nostálgico, não sei se foi a não ida a Miracema ou as lembranças das festas da cidade em que eu e minha turma aproveitávamos a cada instante ou momento oferecido por ela.  Saí de casa disposto a comprar cerveja, vinho, queijos e alguns quitutes para acompanhar o fim de noite, que promete ser daqueles melhores do que os do Armazém do Lenílson. Logo após os primeiros raios de sol o Marco Aurélio liga e diz: “Tem jogo logo mais?”, claro que ele não estava falando de futebol, basquete ou outro esporte qualquer, pensava no Armazém ou no Bar do Miguel porque hoje é sexta-feira, e antes mesmo de ouvir o sim ele pergunta de novo: “Você vai a Miracema?” Ao ouvir o sim e o não o amigo Comprido se animou e, antes de desligar deu a notícia de que o seguro do carro está vencendo amanhã e é preciso renovar e prometeu mandar os boletos por e-mail. Marco desligou e sai para as compras e a ida obrigatória no banco, hoje é dia de receber os caraminguás do INSS e botar grana na conta pa