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Mostrando postagens de novembro, 2009

MENSAGEM DE NATAL

Chegou dezembro, com ele chegam as mensagens de Natal, que por sinal já começaram a pipocar na minha caixa postal, todos querendo ser o primeiro a me desejar Feliz Natal e, claro, repetem os mesmos chavões de anos anteriores e fazem as mesmas promessas para o ano que se aproxima. Não há criatividade alguma, nada de novo, tudo repetido como os sinos e as canções que embalam os dias de dezembro. De amanhã em diante todos tentarão ser simpáticos e o trânsito fluirá melhor, pelo menos é o que espera deste povo deseducado e maluco que circula pelas ruas brasileiras. O espírito de Natal vai baixar nesta gente e as calçadas estarão livres para os pedestres, as ruas não serão fechadas por veículos estacionados em mão dupla, os bares não espalharão cadeiras pelas calçadas, etc e tal. O Natal poderá nos proporcionar um mês de tranqüilidade nas ruas e nas calçadas da vida. Ah! Mas vamos ouvir, de novo outra vez, as mesmas canções e os mesmos intérpretes. John Lennon será revivido na voz marcante

40 ANOS DO ANO QUE NÃO COMEÇOU

Se 1968, segundo Zuenir Ventura, foi o ano que não terminou, o que dizer de 1969? O ano que não começou? Nada disto, 1969 foi um ano maravilhoso, em que pese os conflitos militares, o AI5 e outras barbáries da Ditadura Militar e do governo Médici. 1969 foi quando tudo começou e tudo floresceu. Foi o ano em que o homem desceu na lua, Pelé marcou o milésimo gol de sua gloriosa carreira, a música tomou conta dos jovens e o grito de paz e amor foi ouvido em todo o planeta terra. Mas enquanto a comunicação por computador começava, o conjunto inglês, hoje chamam de banda, Beatles terminava, adeus Paul, adeus John, a última apresentação pública ocorreu no telhado da Apple Records, mas a polícia interrompeu a performance do conjunto inglês, McCartney se casou com Linda enquanto o Led Zeppelin lançava o melhor álbum da história do rock, coincidentemente no mesmo ano em que se realizou o maior festival de rock de todos os tempos, o Woodstock, que arrastou nada menos que 500 mil pessoas durante t

A HORA E A VEZ DAS MENINAS

Algumas amigas me ligam, me enviam e-mails ou reclamam, ao vivo, de uma possível citação das amigas, no mesmo estilo que fiz “amigos de A a Z”, publicada recentemente no Papo de Botequim, o livro nosso de cada dia na Internet. Algumas tiveram respostas, mas outras não foi preciso, parecia que estas meninas já sabiam que seria difícil nominar aqui como fiz com os rapazes. “O grande problema é o ciúme dos maridos“, me diz uma destas amigas, e isto me traz a lembrança um fato desagradável, ocorrido na década de 90, em um desfile de 3 de maio aí na terrinha. Veja que saia justa me colocaram. Olho para os lados e vejo alguém me chamando: - Dity olha prá cá! Olhei e não vi ninguém conhecido, já faziam dez anos que estava fora e parecia estar no meio de estranhos naquele desfile cívico-escolar. Porém, tem sempre um porém, visualizei, na outra calçada, uma velha amiga não mais residente na cidade, e, que não via há cerca de quinze anos. Atravessei e de braços abertos gritei: - Fulana (perdão,

MINHAS ANDANÇAS POR AÍ

Quando criança viajava muito para Laje do Muriaé, terra de minha mãe e onde moram primos maravilhosos. A fazenda do Paranhos, administrada pelo tio Tiãzinho, era o destino certo em todas as férias, o passeio à cavalo, os banhos nos açudes, as fugidas à noite para um cinema ou para assistir uma retreta da banda de música, eram feitas em charretes ou no lombo de um animal. De quando em vez este destino era mudado, dava uma chegada a Itaperuna, de carona com o Ernesto Meneguete, para ver os tios Climério e Kebinho, e os primos de lá, é claro. O tempo passou e a vida seguiu em frente, mas o gosto por passeios em férias, ou mesmo fora destas, continuou, nem mesmo um período de reclusão em um colégio interno, em Pirapetinga, me fez perder a paixão por viagens, quando por ali visitei Recreio, com o amigo Mário, que dizem ser tio de Tiago Lacerda, o astro global, ir a Volta Grande com o Rogério, figura maravilhosa, que com o Gereba faziam a alegria do internato do Seu João Dominguez e dona Wan

UM SONHO INTERESSANTE

Esta noite eu tive um sonho interessante, acredito que tenha sido as notícias que vieram de Omã, lá no Golfo Pérsico, onde meu amigo Capistrano Arenari andou trabalhando ao lado do Paulo Henrique e que o Brasil, de Ricardo Teixeira e Dunga, também andou por lá. Só que, ao contrário de Capistrano e Paulo Henrique, a CBF encheu a “burra” com os petrodólares do Sultão maior, que pagou uma fortuna para ver Kaká, Luiz Fabiano, Robinho, Júlio César e todos os astros da seleção brasileira em seu quintal de luxo. Esta noite eu tive um sonho interessante. Sonhei que recebia, no campinho do ginásio, onde joguei a maioria das peladas de minha vida de futebolistas, estes mesmos jogadores, isto mesmo, Júlio César, Kaká, Robinho, Luiz Fabiano e, somados aos meus ídolos do passado, como Braizinho, Genuíno, Alvinho e claro, o Galinho Zico, estavam na festa do meu aniversário de sessenta anos. Só que, aí é que está o interessante da história, não houve jogo, o dono do time cobrou antecipado e, claro,

AMIGOS DE TODAS AS LETRAS

Estou prestes a completar sessenta anos, janeiro está chegando e com ele chego as seis décadas ao lado dos amigos e daqueles que me querem bem. São amigos de todos os jeitos, tem amigo distante, tem amigo sumido, alguns que não vejo há mais de quarenta anos, outros que estão ligados a mim apenas pela internet, mas cuja presença física me faz falta. São amigos espalhados por todo este mundo, isto mesmo, tenho amigos em várias partes deste planeta terra e, não como Roberto Carlos, que tem um milhão de amigos. Na lista provisória de convidados, para uma possível festa de arromba, quando cheguei a casa dos mil amigos parei... Pensei... Relutei em continuar. Quem teria cacife para patrocinar uma festa deste porte, com quase dois mil convidados especiais? Olha que na pauta não estavam aqueles amigos distantes, os afastados que citei acima Para homenagear alguns destes, fiz uma pequena lista, com um representante de cada letra do alfabeto, que gostaria, como presente de aniversário ou de fina

SOLDADO 42 - MAGALHÃES

O pior de chegar a terceira idade é o medo de perder o que há de melhor nesta vida, os amigos. Este 2009 me deu susto, me trouxe tristezas com os falecimentos de Luis Delco e Gustavo Rabelo, tio e sobrinho, duas gerações distintas, mas cada um com um lugarzinho guardado neste peito rasgado por uma cirurgia salvadora realizada em março. Outros se foram, como a Gelsa, irmã de meu amigo Gilson, ausente há alguns anos do nosso convívio, mas sempre presente em nossa lembrança, aliás lembrança que hoje está detonada com a notícia da morte do Olegário Siqueira Magalhães, o nosso Olegarinho, o soldado Magalhães, número 42, do nosso TG 217. O Olegarinho bom de dança, bom de papo e um grande companheiro dos longínquos anos 50 ou 60, quando ainda crianças fazíamos nossa festa na Praça Dona Ermelinda ou nos gramados da prefeitura. Éramos um grupo unido e fraterno. Júlio, Thiara, David, Olegarinho, Gilson, Gilberto, Chuta, Rogério, Valadão, Cagiano e tantos outros que vão chegando a minha mente e o