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Mostrando postagens de novembro, 2011

As canções de Sabat'o

Na sua despedida de Campos, onde ficou por algum tempo comandando o basquete masculino do Automóvel Clube, Zé Boquinha me presenteou com um CD de Sérgio Augusto Sarapo, Sabad’o, onde o cantor/compositor conta, em detalhes seus momentos em Santa Bárbara do Oeste, que me fazem recordar da minha infância/juventude lá na terrinha. Ouvi, pela primeira vez, ao lado do amigo que se despedia. Fiquei encantado com que lia, nas letras impressas na capa do CD, e a cada verso, a cada música, as lembranças da minha terra aflorava, para espanto do Zé Boquinha, que ficou perplexo com minhas comparações. Coloquei o CD novamente prá rodar, ladeado de amigos da velha guarda, e começamos a enumerar as coincidências que marcam vida de um cidadão de Santa Bárbara do Oeste, como José Roberto Lux  e este que vos fala, Adilson Dutra, nas canções de Sérgio Augusto. Logo de cara, na música que abre o disco, que ao invés de “Minha Santa Bárbara” poderia ser “Minha Miracema”, as lembranças da farmácia, da igreja,

Holanda tradicional e Rio Reno Fantástico

Chegamos ao país dos diques, do futebol e da família real Orange Nassal para dois dias de permanência. Segundo os entendidos, a parte mais bonita do roteiro traçado pela CVC. Entramos por Roterdam, cidade em que se encontra o maior porto da Europa e fizemos um pit-stop em Haia a sede do governo holandês e não a capital do país, que é Amsterdam.  A dificuldade da língua, lá se fala o flamenco, o holandês. O povo é bilíngüe e fala, fluentemente, o inglês e,   podem acreditar, não gostam muito disto. A  presença constante dos brasileiros por lá faz com que eles tentem se comunicar em nossa língua, afinal não é sempre que a grana entra por lá da forma que está entrando com os turistas do lado de cá. Em Haia passamos pelo parlamento, onde um "educado" holandês fechou a porta na minha cara, fizemos umas fotos do centro da cidade e dos canais que cortam a cidade onde Ruy Barbosa um dia foi personagem principal da Corte de Justiça Internacional, cujo palácio foi registrado em f

O lado hilário da viagem

A viagem, a partir de Londres, ficou mais corrida e as cidades seguintes seriam apenas de dormitório, exceto Amsterdam, na Holanda, para nossa chegada ao ponto de retorno. A partir daí meus parceiros Roberto/Andréia e Álvaro/Kelly, não estavam presentes, retornaram ao Brasil após a primeira semana de viagem. Foi a chance de formar novas parcerias e conviver com gente disposta a se abrir e conhecer novidades, como o casal Cristina/Carlos Ivan, Fábio/Elaine, Abenildo e esposa e, que juntos com Fátima/Antonio, Fernanda/Luciano e outros que a nós se juntavam a cada descida do ônibus, faziam que o cansaço fosse esquecido e as gargalhadas chegassem a cada uma aventura de um dos nossos em tentar se comunicar na língua dos nossos anfitriões. Uma das moças solteiras de nosso grupo se meteu a reclamar com o recepcionista do hotel, em Bruxelas, que sua cama era ruim e que teria dores na coluna no dia seguinte se dormisse naquele treco. Tudo bem, eu também reclamaria, porém, tem sempre um por

Uma ilha chamada Londres

Sair de Paris foi difícil, a cidade respira cultura, tradição, moda e deixar a capital dos franceses logo em uma manhã de domingo não foi bem recebida por todos, mas assim estava no programa e lá formos nós rumo a Callais, norte da França, para atravessar o Canal da Mancha até o estreito de Dover, na Inglaterra, segunda etapa de nossa viagem pela Europa. Não contei, no primeiro texto,  o entrevero com a nossa guia, Beatriz, no Museu do Louvre, em Paris, para defender os que não seguiriam para Versalles e foram deixados no local e receberam a informação: “Vocês ficam por aqui e se virem para chegar ao hotel”. Não gostei, falei o que pensei e fui defendido por muitos dentro do ônibus, mas não valeu nada, os amigos ficaram no meio do caminho. Bem, aí veio o troco da nossa guia. Na fronteira, antes de pegar o navio que nos levaria até a Inglaterra, tem a Polícia Federal Inglesa com sua arrogância e exigência para nos dar o visto de entrada naquele país, aliás o único que faz tantas e

Sob o céu de Paris

Por que Paris chorou tanto no dia em que por lá cheguei? Seria a presença incomoda de alguns asiáticos, que enchem suas praças e monumentos com seus flash e objetivas de alta potencia? Não creio. Me parece que foi apenas uma chance de mostrar que a cidade também é bela sob forte temporal. E foi assim que vi Paris pela segunda vez. Uma torrencial chuva caia sob a “Cidade Luz” mas não suficiente para deixar o grupo de brasileiros pensando em permanecer em hotel ou em um bar para fugir dos pingos que caiam fortemente sobre toda França. Repeti o mesmo city tour de 2008, porém, tem sempre um porém, de tão lindo o visual que mesmo repetido parece nos apresentar diferente. E o foi, da primeira vez, em sol de início de outono, a luz natural brilhava e não ofuscava a beleza da Torre Eiffel, que desta vez foi vista, fotografada e filmada sob chuva e, como uma “deusa” lá estava ela imponente e bela.  A grande surpresa ficou para o final da noite, no Hotel Ibis Bastille, quando dois casais,