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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Um craque Genuíno ou Genuíno, um craque?

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Certo dia, em uma conversa de botequim, me perguntaram: - O Genuíno jogou tudo isto que você fala ou é mais uma das suas histórias?  Sem medo de ser feliz respondi: - Tudo isto mais dez por cento, não vou querer dizer o óbvio, que se jogasse hoje estava no Real Madrid com sucesso de Cristiano Ronaldo, mas digo que no tempo dele, tanto na região quando no Estado do Rio, não tinha atacante do seu talento e com seu faro de gol.  Tá boa a explicação ou quer mais? Eu disse, há alguns dias, no Facebook, que eu joguei futebol e fui artilheiro por onde passei, alguém pediu provas, como aquele personagem da Escolinha do Professor  Raimundo, o Pedreira. Renato Borges, que não me viu jogar e apenas ouve meus causos, queria foto, videos e o José Maria de Aquino queria testemunhos ao vivo e a cores.  E quanto ao Genuíno, há alguma contestação para quem o viu jogar? Algum dos amigos, que viveram nosso tempo, discorda da minha opinião que ele, o Genuca, foi realmente um dos maiore

Dez anos sem Carlinhos Rego

Texto de Ademir Tadeu Neste ano de 2016, completam-se dez anos de sua morte, mais precisamente no próximo dia 4 de março. Quis o destino que numa quarta-feira de cinzas um AVC provocasse a sua morte cerebral. Três dias depois, aos 70 anos, veio a óbito. Nascido em Miracema, em 3 de junho de 1935, começou aqui como locutor do serviço de auto-falante e fez reportagens para o jornal estudantil “O Federado”.  Em 1957, mudou-se para o Rio e começou a sua carreira no “Jornal Imprensa Popular”.  Logo se transferiu para o jornal “Última Hora”, onde se destacou na cobertura das escolas de samba. A sua paixão pelo carnaval floresceu e o Império Serrano era a sua escola preferida, que dividia com o Vasco da Gama, o coração do miracemense. Em 1994 lançou o livro “A dança do samba”. A obra é considerada um clássico do tema. José Carlos Rego era membro da ABI e do Conselho Superior de Música Popular do Museu da Imagem e do Som. Foi um dos fundadores e integrante permanente do júri d

Visitando a velha prefeitura

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Li, em algum lugar, talvez no Facebook, que a antiga Prefeitura, o prédio claro, está necessitando de uma reforma em caráter de urgência, o lamentável estado de abandono, segundo a minha fonte, pode fazer com que mais um laço do nosso passado seja abandonado a própria sorte, como aconteceu com a Fonte Luminosa, cartão postal quase oficial da cidade.  E ao lembrar do prédio da prefeitura eu vou vasculhando o passado, a minha vida começou por ali, até a profissional, meu primeiro dinheirinho, ganho com trabaho, foi servindo café nas reuniões da Câmara de Vereadores, datilografando para os magistrados e servindo de ofice boy para a turma dos cartórios.  E os nomes e os personagens que habitavam aquele prédio histórico vão passando pela minha memória, Dona Yone Magacho, a bibliotecária que me deu dicas maravilhosas de leituras, foi lá, na Biblioteca Municipal, que li os ivros de geografia, que falavam das capitais da Europa, e os livros que narravam cada um dos instrumentos musicais. S