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Mostrando postagens de junho, 2020

O setentão Maracanã tem um lugar especial no meu coração

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Ei, Maracanã! Nascemos no mesmo ano e seguimos nossos caminhos praticamente iguais, ou seja, ambos vivendo intensamente o futebol e nossas histórias, a sua, é claro, um milhão de anos luz a frente da minha, mas voltadas para o esporte bretão mais famoso do mundo e os caminhos paralelos que traçamos fizeram com que encontrássemos muitas vezes e, para mim, noventa por cento destas com imensa felicidade.  Como torcedor vi, na sua Geral, alguns jogos do meu ídolo maior, Dida, meu pai sempre me carregou com ele, em viagens por trem ou no caminhão do Seu Juca Alvim, para assistir aos jogos do nosso Flamengo e, claro, dos bons espetáculos, como Santos x Milan, os dois jogos decisivos do Mundial Inter Clubes, no já longínquo 1963, muita chuva, sem capas, nós dois, eu e o Zebinho Dutra, felizes em ver o Santos virar o jogo e ganhar dos italianos, que tinha Amarildo, mas o Peixe tinha Almir, o Pernambuquinho, e Pepe.  Pois é... Lembrar do Santos e não lembrar do Flamengo? Claro que ve

Papo de Pinga - Saudade dos bons tempos e da pinga do Saliba

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Hoje, 91o dia de quarentena, resolvi conversar com os velhos amigos da terrinha,  todos distantes e também do mesmo grupo de risco deste velho escriba diante da pandemia, ou seja, já dobraram os sessenta e muitos já passaram, como eu, dos anos 60 e se tornaram setentões com muito orgulho.  Grande papo com o Augusto Cardoso, médico ortopedista conceituado na nossa região, hoje cumprindo a quarentena lá na distante Santa Catarina.  Um tema nos levou a dar uma longa volta ao tempo, nos lembramos da Cachaça do Saliba, a famosa Saudade, que inspirou alguns poetas anônimos a se arriscarem em uma trova ou verso com o tema para ganhar alguns litros da ótima cachaça, engarrafada pelo bom libanês radicado em Miracema há logos anos.  "Seu Saliba, que Saudade é esta que o senhor tem? Todo mundo prova dela, eu quero provar também". Recitou Augusto de lá e eu respondi de cá com uma trova do professor Osmar, nem sei se entrou naquele rótulo famoso da cachaça, mas que dizia: Saudade

Eu e a música, a música e eu, uma história de amor incompleta

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Aqui, quando era apenas Corneteiro Música sempre foi a minha grande paixão, desde criança pequena, lá em Miracema, tive este amor pelas notas musicais, e este amor pela arte me levou a aprender a juntar as notas e fazer meu instrumento, na época troquei a corneta, da qual era inseparável, por um piston e, com o professor Zeca Garcia, aprendi que música é coisa série e se não me dedicasse totalmente o aprendizado seria em vão.  E foi assim,  enquanto me dediquei era bom músico, nunca fui um ótimo, como o amigo José Viana, nem excelente como o Bidica, um paduano amigo meu que considero o mais genial de todos os pistonistas que conheci nesta fase musical. Ele e Marconi Moledo, outro que não levou a sério, como eu, mas que era exímio enquanto tocou o instrumento.  Ouvia Carmindinho tocar seu piano e dizia, prá mim mesmo: Será O instrumento que me fez feliz - Piston  que consigo seguir os passos do filho do seu Carmindo? Tentei, mas a professora Onidéia me tirou o piano do

Quarentena - 80 dias confinados

Então tá nós estamos entrando no dia 80 de uma quarentena forçada, imposta pelo Covid-19,que já matou quase um milhão de pessoas pelo mundo, e nós, eu e minha Marina, receosos de que algo de ruim possa acontecer, ficamos isolados do mundo apenas nos divertindo de acordo com as nossas possibilidades.  Ainda bem que temos um vasto cartel de opções, tipo filmes, séries e algo mais, no Netflix, Prime, Telecine, HBO etc e tal, mas e que não os tem, como suportar passar estes dias tensos? Gostaria de me solidarizar com esta turma, mas como fazer? Sair por ai a procura de algum necessitando de apoio? Impossível. Estamos em quarentena e qualquer saída pode ser fatal para quem, como nós, está incluído no tal grupo de risco.  O que fiz nestes 80 dias de isolamento social? Companheiros! Foi muito duro, principalmente na primeira semana, de 13 a 20 de março, justamente quando retornamos de Belo Horizonte, onde fomos comemorar o aniversário, antecipado, de nossa primeira neta, Luna, e aí rec