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Mostrando postagens de junho, 2016

Aos Freitas, com carinho de um "lajense" apaixonado

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No sábado, indo em direção a Avenida Pelinca, entrei em um táxi e, como sempre gosto de fazer, puxei conversa com o taxista. Ele, um engenheiro desempregado e trabalhando durante o dia como profissional do volante e a noite fazendo cursos de especialização, me diz que gostava de festivais gastronômico.  Eu e Marina estávamos indo a um restaurante para comer um macarrão e beber um bom vinho no Festival de Massas e Vinhos de Campos, e, voltando ao motorista, dizia que já foi até a pequena cidade de Laje do Muriaé para se deliciar em um dos famosos Festival do Arroz da cidade. - Sabe onde fica Laje do Muriaé? Perguntou-me o taxista.  Foi a dica que eu precisava para continuar contando minhas aventuras por aquele lugar maravilhoso, povoado por parentes e amigos de longa data, por onde passei não só vários festivais do arroz como vivi intensamente minha infância e juventude frequentando os bailes, o cinema, onde fui  baleiro em uma das minhas férias para poder ter dinheiro para banc

A gloriosa camisa 7 do Polaca

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A algum tempo atrás, cerca de dez anos passados, mandei fazer uma dezena de camisas do Miracema FC, com o número 7 e o nome Jair Polaca às costas, creio que foi logo após o falecimento do ídolo da cidade, e esta camisa me rendeu grandes prosas aqui e acolá, e muitos botafoguenses, amigos meus, chegaram a me perguntar se eu havia resolvido assumir meu lado Botafogo. Claro que vocês sabem que a camisa do Glorioso Miracema FC era, (ou é?) tal qual a camisa do Glorioso Botafogo FR, time do coração do Jair do Nascimento, o nosso querido Polaca. No ano passado, fui ao  Estádio Independência, em Belo Horizonte, para ver o clássico maior dos mineiros, Atlético x Cruzeiro, e como sabia que iria ao jogo levei comigo a tal camisa do Miracema FC, foi sucesso absoluto entre os torcedores do Galo.  Ainda no bar, antes do jogo, em que assistíamos Real Madrid x Barcelona, pelo Campeonato Espanhol, via Espn, um torcedor se aproximou, sem ver o escudo no lado esquerdo do peito, e me perguntou: "

Para minhas mestras, com carinho

Sábado de muito frio e o programa da noite era ver um bom filme. Olhei na agenda das operadoras e nada de bom apareceu e, pensando melhor, resolvi apelar para a minha nova mania, o You Tube, que me dá opções diversas e escolhi "Ao Mestre, com carinho", com o incrível Sidney Poitier, que assisti no final da década de 60, no Cine XV, e imediatamente veio a minha lembrança não o cinema, o ator maravilhoso que é Poittier, mas minhas mestras do Prudente de Moraes, que até hoje trago na memória com muito carinho.  Então pensei, ao acabar o filme vou me sentar e escrever minhas memórias do Grupo Escolar Prudente de Moraes, falar de minhas professoras, muitas delas ainda estão por aqui e algumas são até minhas amigas no Facebook, e não sei se terei ainda esta privilegiada memória daqui a dois anos, quando estará completando 60 anos que cheguei ao Prudente, levado pelas mãos de Dona Mariquinha, para começar o curso primário.  E aí a mente começa a trabalhar, as lágrimas começam a

Personagens que merecem um livro especial

Certo dia, em um bar no Mercado de Miracema, meu bom amigo Monteirinho (Antonio Carlos Monteiro), perguntou:  - Você tem plano para escrever um livro de memorias, contando tudo o que você narra em suas crônicas? Respondi o que penso, não tenho histórias ou trajetória para contar em um livro, daria para narrar em apenas três ou quatro textos aqui no Dois Estados, mas sei que ele queria dizer sobre minhas andanças, profissionais ou de viajante, mas isto me levou a uma resposta que é a pura verdade e é o que realmente pensava antes do grave problema com meu ombro, que me impede usar com mais frequência os teclados do computador.  Naquela oportunidade dizia eu ao Monteiro do meu sonho em escrever a biografia do Jair Polaca, homem com uma vida de serviços prestados ao futebol e ao carnaval miracemense que cabe em um livro.  Naquele dia eu dizia ao amigo que pretendia, se capacidade tivesse, de construir a biografia de Jofre Geraldo Salim, o maior miracemense que conheci em todos estes

A bola oval passou por Miracema?

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Minhas últimas crônicas têm sido muito saudosista, bem carregada de nostalgia e pouco falei sobre o que mais gosto de escrever por aqui, aliás dá título a coluna, falar de bola, qualquer tipo de bola, exceto a que não temos por aqui, a bola oval, do rugby ou do futebol americano. E quem disse que não tivemos por aqui a bola oval? Lá vem de novo o papo nostálgico e volta a surgir o cara cheio de saudade em seus textos. Isto, volto a falar em um passado bacana, cheio de histórias bonitas e que foram vividas intensamente por este escriba e sua turma.  E o leitor, que não viveu este momento, deverá estar se perguntando: Futebol americano em Miracema? Rugby em Miracema? Sei lá, respondo eu. Não sei se aquilo era um ou outro ou nenhum dos dois, e creio que está mais para a segunda opção, mas o certo é que lá no TG 217, onde servi em 1968, tinha duas bolas ovais, deixadas pelos sargentos anteriores, não sei se o Lecine ou o Vasconcelos, mas pelo estado de conservação seria mesmo do temp