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Mostrando postagens de novembro, 2016

Paris em Preto & Branco

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Certo dia, me lembrei hoje este fato, estava sentado no tradicional Papo Quente, um bar bem frequentado, que um dia pertenceu ao meu grande amigo, já falecido, Joelcio Gomes Rangel, ouvindo Apollo Ramidam, um dos grandes nomes da música campista, e em  um dos intervalos um senhor, beirando aos oitenta anos, contava suas aventuras amorosas e suas viagens a Paris, Mônaco e Nice, e um dos presentes duvidou de suas histórias e o desafiou.  Bem ao estilo Pedro Pedreira, da "Escolinha do Professor Raimundo", o moço exigiu que o seu companheiro, contador de histórias maravilhosas, mostrasse fotos ou documentos. O senhor, já irado, prometeu ir à casa buscar as fotos e mostrar ao desafiante.  Dito e feito, pediu a um outro companheiro da mesa para que o levasse até sua casa e, depois de alguns minutos, voltou ele, com várias fotografias, ainda em preto e branco, algumas desbotadas pelo tempo, pelo visto as fotos são da década de 60 e cada uma delas era mostrada com uma

Dia de Flamengo e Ademir "Queixada" em Miracema

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Sempre, quando chego a Terrinha, encontro com um ou dois amigos que gostam de me passar pautas para nossas colunas semanais aqui no Dois Estados, na semana que passou não foi diferente, no meio do caos da Rua Direita, onde a chuva complicou ainda mais o caótico trânsito da cidade, provocado pelo "calçamento" que se foi, me encontro com o velho companheiro Cleoacyr Schueler, que chegou animado, falante, elogiando a última coluna sobre os grandes jogadores da cidade.  - Como você consegue estes causos? Pergunta Cleoacyr.  Expliquei que eram eles, os amigos, que me enchiam a pauta e o gravador com causos vivenciados por eles ou ouvidos nos bares ou nas suas casas. E, imediatamente, começamos a lembrar de algumas boas histórias do nosso futebol, principalmente do Rink, que ele viveu no tempo dos craques liderados pelo Chiquinho Maracanã, e vários destes foram citados na prosa de quase uma hora ali em frente ao antigo Hotel Braga.  - Rapaz, você precisa contar sobre o jogo

Salve o Ribeirão Santo Antônio

Sentado às margens do Ribeirão Santo Antônio, observando a descida da água, que é pouca e quase inexiste, me bateu a lembrança dos bons mergulhos e das boas descidas da Usina até o Aéro Clube, no período de cheias do nosso ribeirão.  Não foram poucas as vezes que eu e minha turma nos aventuramos em descer, a nado ou em boia de câmara de ar, aqueles dois ou três quilômetros do Santo Antônio em busca de um pouco de adrenalina. Dizem que foram as obras de desvio de curso e as construções ribeirinhas que fizeram o Santo Antônio ficar mais fraco, pode ser, mas o Rio Pomba, o Rio Paraíba e tantos outros por este Brasil afora, estão a sofrer com o mesmo problema e creio que o homem e seu descaso é o principal responsável pela agonia dos rios brasileiros.  Hoje as águas só crescem no período de chuva forte, mas felizmente não há mais aquele risco de grandes enchentes, como a de 1971 e outros que vieram depois, e dizem que foi por causa deste trabalho de limpeza e de mudança de curso, que