Encontros & Reencontos - 90 Anos do Zé Maria

Há dias que escrever fica difícil e a pergunta vem logo em seguida: O que dizer de um momento como o de sábado, na Villa Bisutti, na Vila Olímpia, em São Paulo, onde José Maria de Aquino foi festejado, abraçado, paparicado por filhos e toda sua família, além, claro, dos amigos  e "crias" que por lá apareceram para homenagear o Mestre das Letrinhas,  o amigo de longas jornadas esportivas e jornalísticas. 
Eu, veterano e cheio de experiência na arte de conviver com amigos ou desconhecidos,

tremi na mesa que me reservaram, por lá estavam o "filho" Célio Silva e sua Lidia, os novos amigos, o Facebook nos proporciona isto, Jorge Luiz Rodrigues e Silvia Rosseto, jornalistas e parceiros de José Maria de Aquino nos seus áureos tempos de Sportv e Rede Globo de Televisão. 

Na outra mesa, que de tão pesada não poderia ter mais cadeiras, estavam os ícones do jornalismo esportivo paulista e brasileiro, profissionais da qualidade de um Vital Bataglia, mestre dos mestres, o genial e ativo Gilson Ribeiro,  o "presidente" Mauro Naves, ao lado do espetacular repórter Roberto Thomé. 

 Por ali o papo rolou solto, gargalhadas maravilhosas e histórias, que em um livro, dariam cinco ou seis volumes e sobrariam assuntos sérios ou divertidos para serem de conhecimento do público. 

Abraçar José Maria e filhos (Paulo e Cecília) rever Gilson Ribeiro e sua irreverência e arte, Mauro Naves e suas fantásticas histórias e Roberto Thomé, com quem troquei um dedo de prosa sobre sua visita a Campos dos Goytacazes foi a tal "cereja do bolo". 

E,  como disse acima, papear durante toda a noite com Célio Silva, Jorge Luiz Rodrigues e Silvia Rossetto, tendo como tema principal  histórias da bola e do jornalismo, ao lado de minha Marina, do filho Ralph, de Paula Seraquine e seu marido Janilton, representantes do Jobinha amigo/irmão do anfitrião,  não tem preço nem palavras para decifrar o que foi aquela noite mágica de cinco de agosto de dois mil e vinte e três. 

Se dancei o tango? Não. Deixei isto por conta dos dançarinos profissionais, que deram

um show a parte, mas ao se retirarem da pista e a deixarem livre, com aquela banda, que no meu tempo chamávamos de conjunto, rolando um blues, bossa nova,  MPB ou sucessos internacionais dos anos 1960/70, eu e Marina gastamos a sola dos sapatos, frase de sempre do Zé Maria, no salão de festa Villa Bisutti, no mais badalado bairro festeiro da capital dos paulistas. 

Se bebi um bom vinho? Claro.  Queijos & vinhos de altíssimo nível, massas bem ao estilo Giovani Bruno, o restaurante favorito do aniversariante, mas o tema de todas as conversas era o dono da festa, criatura amada e idolatrada pela família, amigos e companheiros de quase setenta anos de jornalismo e, sem medo de errar, um dos maiores nomes da história do jornalismo esportivo brasileiro. 

Sem mais o que falar, a emoção e o medo de não encontrar as palavras certas para este momento, digo apenas o meu MUITO OBRIGADO ao Paulo e a Cecília, filhos do amado José Maria de Aquino, por me proporcionarem este momento, que já chamei de mágico algumas vezes, e não dá para dizer uma outra frase que não seja esta: "A festa é sua, a festa é nossa, a festa é de todos nós, amigos e fãs do José Maria de Aquino. 


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