A vida nos dá prazer de conviver com pessoas incríveis, mas nos deixa de luto quando perdemos nossas referências, os grandes pensadores e aqueles que fizeram a história de uma cidade ou colocaram a mão no destino de uma vida. Este ano não está sendo fácil, aqueles que me ajudaram a traçar um destino e um caminho melhor estão nos deixando, e hoje, logo pela manhã, recebi mais um comunicado que não gostaria de receber, faleceu meu grande amigo Roberto Monteiro Ribeiro Coimbra Lopes, que nós conhecemos, Miracema conhece, como Dr Roberto Ventura, o ícone maior da advocacia miracemense. Roberto, sempre o chamei assim desde que fomos companheiro de Rotary Clube ocasião em que me disse: "Adilson, somos companheiros, a formalidade do Doutor tem que ser abolida entre nós". Este era o Dr. Roberto, uma simplicidade incrível e um ser humano com um grande sentido de companheirismo e brilhante em sua profissão. As palavras me faltam neste momento de dor e de tristeza por não poder com
Na tela da tevê o jogo corria solto, alguns bebuns nem sequer espiavam o que rolava em Budapeste, naquele momento as atenções estavam divididas entre a nossa nova seleção brasileira e as pingas e “louras geladas” que eram servidas pelo nosso Papa, o dono do Vaticano’ s Bar. Eu, Motta e alguns parceiros aposentados e pensionistas, grudados no futebol, apenas despistávamos pedindo um salgado e um refrigerante, afinal o horário – três da tarde – não era muito propício para uma cerveja ou qualquer outro similar etílico. A bola ia rolando lá pela Europa e por aqui as comparações eram sempre colocadas à mesa do nosso boteco favorito. Motta, observando atentamente, traçava um paralelo entre aquele time o Flamengo – aquele timaço campeão do mundo – e no outro canto do Vaticano’ s alguém berrou dizendo: “Este time é a cópia do meu tricolor, a grande máquina do Horta”. Mas como eu e o Solon éramos maioria miracemense no reduto, chegamos à seguinte conclusão. O primeiro tempo da seleção
Há dias que escrever fica difícil e a pergunta vem logo em seguida: O que dizer de um momento como o de sábado, na Villa Bisutti, na Vila Olímpia, em São Paulo, onde José Maria de Aquino foi festejado, abraçado, paparicado por filhos e toda sua família, além, claro, dos amigos e "crias" que por lá apareceram para homenagear o Mestre das Letrinhas, o amigo de longas jornadas esportivas e jornalísticas. Eu, veterano e cheio de experiência na arte de conviver com amigos ou desconhecidos, tremi na mesa que me reservaram, por lá estavam o "filho" Célio Silva e sua Lidia, os novos amigos, o Facebook nos proporciona isto, Jorge Luiz Rodrigues e Silvia Rosseto, jornalistas e parceiros de José Maria de Aquino nos seus áureos tempos de Sportv e Rede Globo de Televisão. Na outra mesa, que de tão pesada não poderia ter mais cadeiras, estavam os ícones do jornalismo esportivo paulista e brasileiro, profissionais da qualidade de um Vital Bataglia, mestre dos mestres, o geni
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