Quem foi o grande goleiro de Miracema?


Desde o “Dia do Goleiro”, comemorado em 26 de abril, discute-se quem foi ou quem é o melhor goleiro do Brasil, quem foi ou quem é o melhor goleiro do mundo, quem foi ou quem é o melhor goleiro de Miracema?

Justamente sobre este último que vou traçar estas linhas para tentar descobrir, junto com vocês, quem foi o melhor, porque o quem é o melhor eu não posso afirmar nem mesmo analisar, afinal estou longe e nem sei quem são os atuais goleiros de nossos times da terrinha.

Quem foi melhor? Sebastião Molequinho, Dizinho, Getúlio Bastos, Souto ou Aymoré? Digam vocês, mais antigos, porque estes eu só vi um pouco do Molequinho, quando já era um super veterano e queria jogar no Miracema FC do meu inesquecível amigo Jair Polaca. 

Na minha geração vi grandes goleiros, não me peçam para dizer quem foi o melhor porque não direi, cada um com sua qualidade e cada um com seu defeito, gostava até de um goleiro com altura somente para futebol de salão, mas as vezes se dava bem no campo, o baixinho Mansur, gostava de ver o Zé Navalha no meu Vasquinho, o Geneci na Associação, o Zé Geraldo também na AAM, e do Zil, no Miracema, todos competentes debaixo das traves e sem aquele treinamento específico de hoje.

Tenho o melhor de todos os tempos e não abro mão, já disse aqui que Rubinho Camelo foi o melhor que vi jogar e confirmo. Bizuca foi ótimo, mas foi um tempo antes de mim, mas sua trajetória foi marcante como goleiro no Tupã e por onde passou, mas Rubinho, apesar da baixa estatura, era quase que perfeito e fazer um gol naquele moço era complicado.

Histórias de goleiros dão para encher o baú e nomes destes heróis do futebol, isto mesmo, goleiro é o nosso herói, sem eles as peladas seriam desinteressantes e os jogos um pouco menos emocionante. Você vai se lembrar de frangos incríveis do Toti, vai se lembrar de defesas maravilhosas do Geneci, vamos nos lembrar de jogos em que Rubinho foi o melhor em campo e que Zil tomou aquele gol lá do meio da rua.

Busquem na memória uma vitória que não tivesse a participação direta de um goleiro? Você vai me dizer que aquela goleada histórica do seu time o goleiro sequer pegou na bola. Certo, mas e o goleiro adversário, será que não levou nenhum frango que você se lembre? Claro que sim, tem sempre uma falhá de goleiro para ser comentada.


Vi grandes goleiros e tenho dois ídolos da camisa UM, o primeiro deles foi Marcial, goleiro do Flamengo nos anos 60, que vi fechar o gol num Fla x Flu, em 63, e dar o título ao Flamengo segurando o 0x0 no placar, o segundo é Rubinho, que é um baita goleiro, um baita cara e um amigo que até hoje troca um ou dois dedos de prosa.

Se esqueci de algum destes heróis dos três paus que me perdoem, vão me cobrar quem foi melhor no Bandeirantes, Lolinha ou Zé Maria? Vão me cobrar porque não citei o Pompéia, não o do América, mas o nosso Pompéia, como um dos grandes da cidade. Quem foi melhor Eduardo ou Zé Bolão? Luxo, o irmão do Eduardo, era tipo Toti, um dia sim outro dia não. 

Tá bom, tem o Arílson, que jogou no Botafogo, Americano, Goytacaz e brilhou no Distrito Federal, mas é preciso lembrar de outros para que tenhamos o segundo capítulo desta história, que se não faltasse algum maluco, que gostava ou gosta de ficar no gol, não seria interessante. Me ajude a escrever o segundo capítulo desta crônica sobre os grandes goleiros da cidade. 

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